Fonte: Previ | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet – Previ | Data: 01/03/2025
Desde 2012, a Previ vem reduzindo gradualmente a participação em renda variável e aumentando os investimentos em renda fixa. Somente em 2024, foram adquiridos cerca de R$ 13 bilhões em títulos NTN-B, com vencimentos entre 2030 e 2045, reforçando o compromisso com a segurança e a liquidez necessárias para honrar os compromissos de longo prazo do plano. Esse movimento é o que chamamos de imunização do passivo do Plano 1.
Trata-se de estratégia financeira adotada para assegurar que os recursos de um plano de previdência sejam suficientes para cobrir todas as suas obrigações futuras. No caso do Plano 1, que possui quase todos os associados já aposentados ou recebendo pensão, essa abordagem vem sendo fundamental para manter o equilíbrio e garantir o pagamento contínuo dos benefícios.
No caso do Plano 1, consiste na redução gradual e planejada da participação em renda variável, e ampliação nos investimentos de renda fixa – em especial, nos títulos públicos federais (NTN-Bs), que oferecem rentabilidade compatível com a meta atuarial e protegem contra a inflação. Essa estratégia reduz a exposição a ativos mais voláteis, como por exemplo, investimento em ações, proporcionando maior estabilidade ao plano.
Os resultados dessa abordagem são evidentes. Mesmo diante dos cenários econômicos mais desafiadores, como foi o ano de 2024, o Plano 1 consegue se manter em equilíbrio. Se não tivesse adotado a estratégia de imunização, o plano poderia estar deficitário atualmente, e bem próximo da necessidade de equacionamento.
A imunização do passivo foi uma medida essencial para planos de previdência maduros, como o Plano 1. Ao alinhar os investimentos às obrigações futuras, garantimos a solidez financeira necessária para cumprir, com segurança e estabilidade, o pagamento dos benefícios aos associados até o ano de 2100, período estimado de encerramento do plano
