Os aposentados e pensionistas estão participando pouco das eleições. Temos que dar uma parada nessa tendência exagerada à comodidade. É necessário e urgente trazer os assistidos à vida, à participação, à quebra desse comportamento suicida.
A palavra de ordem é UNIÃO. A união primeiramente dos próprios aposentados, funcionários e pensionistas, no sentido de não aceitarmos que, por nossa omissão, dilapidem nosso patrimônio. A união, concomitantemente, de nossas lideranças e de nossas associações representativas, quanto a sabermos otimizar nosso poder de fogo, inclusive por ocasião de eleições.
Na campanha salarial de setembro de 2003, os funcionários da ativa do Banco se recusaram a aceitar sua proposta de aumento limitado a 6%, contra a opinião favorável das lideranças sindicais nos Estados, da Comissão de Empresa do BB e da Confederação Nacional dos Bancários. Foram à luta sozinhos e conseguiram acordo em melhores condições. Essa fórmula sindical de aderir à empresa também aconteceu no episódio do reajuste a menor das aposentadorias e pensões. Nas reuniões prévias, nossa AAPBB chamava a atenção para o fato inusitado de que vários líderes sindicais, possivelmente guindados a esta posição pela primeira vez em sua vida, defendiam reajuste abaixo do nível legalmente devido, inclusive com expressiva presença de dirigentes de federações estaduais de bancários, que se tornaram atuantes com o mesmo discurso em outros encontros de aposentados e pensionistas, convocados pela PREVI.
Na questão da reforma estatutária, tanto da CASSI como da PREVI, tem-se notado também uma estranha preponderância das lideranças sindicais, na iniciativa de constituição e no andamento de Grupos de Trabalho, com uma participação menor do que de hábito das entidades de funcionários do BB.
Precisamos voltar ao tempo em que o funcionalismo do Banco traçava seu próprio caminho, em questões como estas, fundamentais para seu futuro, atento ao fato de que, sempre andando lado a lado com os sindicatos, nunca se abriu mão do princípio de que, dentro de nossa categoria profissional, temos permanentemente nossas reivindicações específicas, nem sempre do interesse de toda a classe bancária, cuja defesa mais ampla cabe aos sindicatos. Com R$ 165,5 bilhões (04/2013) de recursos próprios para administrar, a PREVI se compara com as maiores empresas do País, não podendo sofrer o impacto negativo de escolhas erradas para ocupar os cargos da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Precisamos exigir dos candidatos – além de ilibada conduta – bem mais do que nomes de expressão eleitoral, e sim que sejam administradores de competência e experiência operacional comprovadas. Ainda recentemente, a AAPBB lançou um desafio às entidades de funcionários do BB, para que oferecessem sugestões de nomes de pessoas certas para o lugar certo, tendo em vista a futuras eleições na PREVI e na CASSI, ajudando, assim, a que todos os associados discutam sobre os candidatos e tenham, em tempo hábil, opções próprias e fundamentadas. Ajude, com sugestões de nomes certos para os lugares certos, a formar nosso próprio COLÉGIO ELEITORAL.
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