Saúde intensifica campanha e alerta sobre sintomas de arboviroses

Fonte: Agência Brasil EBC | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 22/01/2025 Primeiras semanas de 2025 registram 11 mortes por dengue Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil Com mais de 93 mil casos prováveis de dengue, além de 11 mortes confirmadas e 104 em investigação perla doença apenas nas primeiras semanas de 2025, o Ministério da Saúde intensificou a campanha de conscientização e combate a arboviroses. O trabalho será intensificado sobretudo em estados com tendência de aumento de casos não apenas de dengue, mas também de Zika e chikungunya. O foco da campanha está nos sintomas das doenças, incentivando a busca por unidades básicas de saúde (UBS) diante de sinais como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos. A iniciativa, segundo a pasta, é direcionada aos seguintes estados: Acre, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e ao Distrito Federal. A campanha alerta ainda para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para controlar focos de reprodução do vetor. “A campanha é parte de um esforço maior do governo federal para reforçar a vigilância e a prevenção das arboviroses, especialmente no período chuvoso”, destacou o ministério em nota. No comunicado, o ministério reforçou ainda a importância da vacinação contra a dengue como estratégia preventiva, “embora a disponibilidade de doses ainda dependa do fornecimento pelos fabricantes”. Atualmente, o imunizante Qdenga está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) apenas para crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos. Centro de Operações de Emergência No início do ano, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, instalou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue). A ideia é coordenar o planejamento e a reposta por meio do diálogo constante com estados, municípios, pesquisadores e instituições científicas, além de outras pastas. Entre as ações previstas estão se antecipar ao período sazonal da dengue para adequar as redes de saúde; mitigar riscos para evitar casos e óbitos; ampliar medidas preventivas para melhor preparar estados e municípios, além de uma articulação nacional para resposta a eventuais situações classificadas como críticas. Dados da pasta indicam que, para 2025, há previsão de aumento na incidência de casos de dengue em pelo menos seis estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Todos eles, segundo o ministério, estão sendo monitorados “ainda mais de perto”. Reunião Nesta quarta-feira (22), Nísia se reúne com representantes de conselhos, sociedade civil, sindicatos, federações, instituições de saúde, associações e especialistas no intuito de alinhar estratégias e ações de controle da dengue e outras arboviroses. “A reunião é mais uma medida do Ministério da Saúde – por meio do COE Dengue – para articulação conjunta de ações estratégicas e monitoramento do cenário epidemiológico em todo o país”, informou o ministério. Estão previstas as seguintes participações: – Conselho Federal de Medicina; – Conselho Federal de Enfermagem; – Conselho Federal de Farmácia; – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional; – Conselho Federal de Medicina Veterinária; – Conselho Federal de Psicologia; – Central Única dos Trabalhadores; – Central Única das Favelas; – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior; – Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil; – União Nacional dos Estudantes; – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; – Instituto Todos Pela Saúde; – Associação Brasileira de Municípios; – Associação Nacional dos Prefeitos e Vice-Prefeitos; – Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos; – Serviço Social do Comércio; – Serviço Social da Indústria; – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; – Federação Nacional de Jornalistas; – Central Nacional Unimed; – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil; – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas; – Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica; – Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; – ⁠Confederação Nacional de Municípios(CNM).

A Geração Z está perdendo habilidades simples: 20% dos jovens acreditam que é muito perigoso subir uma escada para trocar a lâmpada

Fonte: IGN Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 21/01/2025 E mais: 11% da Gen Z chamaria um profissional para pendurar um quadro Por Viny Mathias  Depois de um tempo em que a tendência DIY (Do It Yourself = Faça Você Mesmo) tomou conta da internet, a Geração Z está abandonando a moda de fazer as coisas sozinho para saltar para o que está sendo classificado como GOTDIT (Getting Others To Do It = Deixe que os Outros Façam). Quase um quarto dos jovens da Geração Z admite que não poderia trocar uma lâmpada do teto de casa. A pesquisa realizada pela varejista automóvel britânica Halfords mostra que 21% dos inquiridos não se atrevem a realizar tarefas domésticas básicas como trocar uma lâmpada e que recorrem a profissionais. O valor do investimento neste tipo de tarefas ronda as 1.300 libras por ano (R$ 9.656 no câmbio atual), entre os jovens do Reino Unido, embora haja 22% que pedem para os pais trocarem. A Geração Z não sabe trocar uma lâmpada Entre as razões destacadas, quase um quarto dos inquiridos afirma que a lâmpada estaria demasiado quente para ser substituída, dois terços dizem que não querem lidar com problemas de eletricidade e um em cada cinco jovens da Geração Z acredita que é perigoso subir uma escada para trocar a lâmpada. O estudo não fica apenas nessa área da casa, afirmando também que 11% chamaria um profissional para pendurar um quadro, que 30% não sabem identificar uma chave de fenda e que 44% recorrem a serviços profissionais para ações básicas como encher os pneus do carro ou trocar os limpadores de para-brisa. Ações que requerem apenas alguns minutos e que poderiam significar uma economia significativa para seus bolsos se elas mesmas fizessem isso. Outras gerações costumam se espantar com esses números, sobretudo porque o acesso à Internet é a ferramenta ideal para aprender a realizar este tipo de tarefas com facilidade. Com tutoriais completos ao alcance de todo o mundo, temos realmente que nos perguntar o que aconteceu para que os jovens chegassem à idade adulta sem terem praticado estas tarefas. Talvez os Millennials e os Boomers sejam parcialmente culpados pela tendência GOTDIT que está começando a ganhar força.

Teste é capaz de prever risco de queda de idosos 6 meses antes

Fonte: Agência Brasil EBC | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 14/01/2025 Meta é fazer exame de equilíbrio e mobilidade em consulta, diz estudo Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil Cair de escadas ou de telhados, tropeçar nas ruas ou cair da própria altura. As quedas entre idosos são comuns e uma das principais causas de morte dessa faixa etária. Elas são um grave problema de saúde pública, podendo levar a ferimentos e fraturas sem maiores consequências e, em alguns casos, podendo reduzir a mobilidade ou até provocar a morte. Para evitar essas quedas, recomenda-se que os idosos realizem anualmente testes de equilíbrio e de mobilidade em suas consultas de rotina. Em geral, esses testes consistem em que a pessoa idosa permaneça por 10 segundos em ao menos uma dessas posições: com os pés paralelos (bipodal), com os pés ligeiramente à frente do outro (semi-tandem), com um pé na frente do outro (tandem) ou equilibrado em um pé só (unipodal). No entanto, um estudo realizado pelo Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio (L.A.R.E.) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de são Paulo (FMRP-USP) e publicado recentemente na revista BMC Geriatrics, apontou que ficar 10 segundos em uma dessas posturas é um tempo muito pequeno para identificar problemas de equilíbrio ou de mobilidade. “A eficácia desse teste para identificar problemas iniciais de equilíbrio e prever quedas futuras ainda era incerta, principalmente porque 10 segundos podem ser insuficientes para uma avaliação completa”, disse Daniela Cristina Carvalho de Abreu, coordenadora do Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio (L.A.R.E.) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e do Ambulatório Assistencial de Distúrbios do Equilíbrio do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas da FMRP-USP, em entrevista à Agência Brasil. O estudo realizado entre 2015 e 2019 e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi realizado com 153 pessoas entre 60 e 89 anos, residentes nas cidades de Ribeirão Preto, São Paulo e região. Ele apontou que o teste pode ser mais efetivo quando o indivíduo consegue ficar em apenas duas das posições mais desafiadoras (tandem ou unipodal) e por 30 segundos em cada uma delas. O estudo Os voluntários foram avaliados por um período de seis meses, fazendo tanto testes convencionais quanto os com o tempo ampliado. Quando essa amostra foi dividida entre os que caíram e os que não caíram seis meses após os testes, os pesquisadores observaram que o grupo que sofreu queda foi capaz de permanecer na posição unipodal por um tempo médio de 10,4 segundos e, na segunda posição tandem por 17,5 segundos, tempo superior aos 10 segundos com que ele é feito atualmente. Isso indicaria, segundo os pesquisadores, que os testes atuais são insuficientes para prever quedas futuras. Já os voluntários que não caíram conseguiram se manter na posição unipodal por 17,2 segundos e na tandem por 24,8 segundos. “O estudo demonstrou que o Teste de Equilíbrio [que estamos propondo] é eficaz na previsão de quedas nos próximos seis meses, sendo uma ferramenta valiosa para o rastreio do risco de quedas em idosos. Sua inclusão anual na Atenção Básica é recomendada, pois permite identificar idosos em risco, o que é fundamental para a escolha e o manejo das intervenções adequadas”, falou a coordenadora. Segundo ela, os resultados do estudo indicaram que esse teste pode ser realizado em apenas duas posições (tandem e unipodal), com tempo de 30 segundos para cada uma. “Recomendamos que cada posição seja repetida pelo menos uma vez, para que o idoso se familiarize com o teste. Essa redução no tempo de execução permite incluir outros testes, como o de velocidade de marcha, o que fortaleceria a predição do risco de quedas futuras”, disse a coordenadora. Como esse teste é simples e de baixo custo, ele poderia facilmente ser incluído na Atenção Básica e em consultas com especialistas ajudando a prever e prevenir quedas futuras, defendeu a pesquisadora. “O teste de equilíbrio proposto é simples e pode ser realizado em apenas duas posições, em espaços pequenos e sem a necessidade de equipamentos especializados. Ele requer apenas uma capacitação básica da equipe de saúde, podendo ser executado por qualquer profissional. Dessa forma, a implementação do teste na Atenção Básica e em outros serviços de saúde voltados para a população idosa não apresenta grandes barreiras, bastando incluí-lo no rastreio anual obrigatório para idosos. A partir desse rastreio, a estratificação do risco de quedas (baixo, moderado e alto) pode ser feita, permitindo a adoção de medidas preventivas que evitem as quedas, promovam o envelhecimento saudável e reduzam os custos com o tratamento das lesões decorrentes das quedas”, disse ela. É importante ressaltar que estes testes de equilíbrio, tanto o que funciona atualmente quanto o que está sendo proposto pelos pesquisadores, são apenas uma triagem. O estudo destaca que, além deles, seria ainda preciso fazer avaliações mais detalhadas para entender se o desequilíbrio está associado a fraqueza muscular, comprometimento sensorial ou problemas articulares, entre outros.

Como 2 horas de exercício físico por semana pode mudar sua vida

Fonte: BBC Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 12/01/2025 Não há dúvida de que o exercício é bom para o coração. O exercício regular reduz a pressão arterial e o colesterol e diminui as chances de sofrer um ataque cardíaco ou derrame. Mas, às vezes, pode ser difícil encontrar tempo (e motivação) para se exercitar. Então, qual é a menor quantidade de exercícios que você pode fazer e ainda assim obter esses benefícios? Essa resposta depende do seu nível de condicionamento físico inicial. Aqui está uma boa notícia: quanto mais baixo for seu ponto de partida em termos de condicionamento físico, menos terá de fazer para ver os benefícios. Portanto, se você for uma pessoa completamente sedentária, será necessária apenas uma pequena quantidade de exercícios para observar uma redução no risco cardíaco. A partir de um ponto de partida de praticamente nenhum exercício, uma ou duas horas por semana de ciclismo ou caminhada rápida pode ser tudo o que você precisa para reduzir o risco de morte por doença cardiovascular em até 20%. Porém, à medida que você fica mais em forma e aumenta a quantidade de exercícios, os ganhos de saúde cardiovascular diminuem e, por fim, atingem um patamar. Isso às vezes é chamado de curva em forma de J. Uma pessoa sedentária que deixa de fazer nada e passa a se exercitar algumas horas por semana terá as maiores reduções no risco cardiovascular durante esse período. Se ela aumentar a quantidade de exercícios para quatro horas por semana, haverá reduções adicionais, embora menores, no risco (cerca de 10%). Mas os benefícios para a saúde cardiovascular parecem atingir o máximo após quatro a seis horas por semana, sem ganhos adicionais além desse ponto para todos. No entanto, um estudo no qual pessoas sedentárias foram treinadas para concluir um evento de resistência, como uma maratona, constatou que, quando os participantes atingiram de sete a nove horas por semana de treinamento, eles observaram mudanças perceptíveis na estrutura do coração. O treinamento nesse nível proporciona as mesmas reduções no risco cardiovascular que o treinamento de quatro a seis horas por semana. Mas os participantes tiveram um aumento na quantidade de músculo cardíaco, além de dilatação das câmaras cardíacas. O coração é como qualquer outro músculo: se for treinado o suficiente, ele ficará maior. Essas mudanças ocorreram já três meses após o início do treinamento. Portanto, embora as horas adicionais de exercício não proporcionem mais benefícios em termos de redução do risco de doenças cardiovasculares, essas mudanças na estrutura do coração significarão melhorias no condicionamento físico e, com sorte, uma maratona mais rápida. Esses tipos de mudanças eram considerados possíveis apenas em atletas de elite, mas esse estudo é a prova de que, se estivermos dispostos a nos comprometer, podemos não apenas obter os benefícios cardiovasculares, mas também desenvolver o coração de um atleta. Depois que você começar a fazer uma ou duas horas de exercícios por semana para melhorar a saúde do seu coração, algo incrível e inesperado pode acontecer. Você pode realmente gostar. Quatro horas por semana é o ponto ideal que proporciona a maior redução do risco cardiovascular, mas se você gosta de treinar ou encontra um esporte que adora, não deve deixar que isso o impeça de fazer mais. Aumente a intensidade A ideia de deixar de nunca se exercitar e passar a se exercitar quatro horas por semana pode ser assustadora, especialmente se você não tiver muito tempo livre. É nesse ponto que a intensidade de seus exercícios é importante. Se quiser obter o maior retorno possível em termos de redução do risco cardiovascular, você precisa suar muito. O treinamento intervalado de alta intensidade (Hiit) é uma maneira eficiente em termos de tempo para maximizar o retorno do exercício. Em geral, é um treino de 20 minutos que compreende rajadas curtas de 30 a 60 segundos de exercícios intensos, seguidos de um breve descanso entre eles. Apesar de esses treinos serem curtos, sua intensidade significa que, após várias semanas de Hiit, você provavelmente verá muitos benefícios, inclusive reduções na pressão arterial e no colesterol. Entretanto, a maioria dos estudos sobre Hiit é muito pequena para medir se há algum efeito sobre o risco cardiovascular geral. É preciso ter cuidado se você tiver uma doença cardiovascular. Há várias condições, como cardiomiopatia (doença genética do músculo cardíaco), doença cardíaca isquêmica (estreitamento das artérias do coração) e miocardite (inflamação do coração, geralmente viral), em que exercícios extenuantes são desaconselhados. Pessoas com essas condições de saúde devem se limitar a exercícios de intensidade baixa ou moderada. Isso ainda será benéfico para o coração, mas não o colocará em risco de sofrer danos. Se encontrar tempo para se exercitar durante a semana é um desafio e você só consegue se exercitar nos fins de semana, fique tranquilo, pois isso ainda é benéfico. Um estudo retrospectivo com mais de 37.000 pessoas constatou que aquelas que realizaram a atividade física de uma semana em apenas um ou dois dias tiveram a mesma redução no risco de doenças cardiovasculares do que aquelas que realizaram a atividade durante toda a semana. Portanto, para uma pessoa autoproclamada preguiçosa que deseja melhorar sua saúde cardiovascular, a mensagem é simples: mesmo uma pequena quantidade de qualquer tipo de exercício pode fazer uma grande diferença. * Peter Swoboda é professor associado de cardiologia na Universidade de Leeds. *Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido sob a licença Creative Commons. Clique aqui para ler a versão original em inglês.

Boa noite de sono pode evitar memórias indesejadas e intrusivas, diz estudo

Fonte: CNN Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/Freepik | Data: 02/01/2025 As descobertas podem dar suporte ao desenvolvimento de novos tratamentos e estratégias de prevenção de doenças como depressão e ansiedade Gabriela Maraccini Manter uma boa noite de sono é importante para a saúde física e mental, já que fortalece o sistema imunológico e ajuda a reduzir o estresse, entre outros benefícios. Porém, um novo estudo mostrou que a qualidade do sono pode ajudar, também, a evitar pensamentos ruins e memórias indesejadas ao longo do dia. O trabalho, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) no dia 31 de dezembro, oferece uma nova visão sobre os mecanismos cognitivos e neurais subjacentes à conexão entre sono e saúde mental. Além disso, as descobertas podem dar suporte ao desenvolvimento de novos tratamentos e estratégias de prevenção de doenças como depressão e ansiedade. Pesquisadores das Universidades de York, Cambridge e Sussex, no Reino Unido, e da Queen’s University, no Canadá, utilizaram neuroimagem funcional para o trabalho e descobriram que a privação de sono pode levar a déficits no controle da memória. Isso está relacionado à dificuldade em envolver regiões cerebrais que dão suporte à inibição da recuperação da memória, o que facilita que lembranças indesejadas voltem para o consciente repentinamente. Os pesquisadores também apontam que o rejuvenescimento dessas regiões cerebrais está associado ao sono REM (movimento rápido dos olhos). “Memórias de experiências desagradáveis ​​podem invadir a consciência, geralmente em resposta a lembretes”, explica Marcus Harrington, autor principal do estudo, em comunicado. “Embora essas memórias intrusivas sejam uma perturbação ocasional e momentânea para a maioria das pessoas, elas podem ser recorrentes, vívidas e perturbadoras para indivíduos que sofrem de transtornos de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático”, esclarece. Como o estudo foi feito? Para o estudo, 85 adultos saudáveis tentaram suprimir memórias indesejadas enquanto os pesquisadores analisavam imagens de seus cérebros por meio de ressonância magnética funcional. Metade dos participantes teve uma noite de sono tranquila no laboratório de sono antes da tarefa, enquanto a outra metade permaneceu acordada. Durante a supressão de memória, os participantes bem descansados ​​mostraram mais ativação no córtex pré-frontal dorsolateral direito — uma região do cérebro que controla pensamentos, ações e emoções — em comparação com aqueles que ficaram acordados a noite toda. Os participantes descansados ​​também apresentaram uma atividade reduzida no hipocampo — região do cérebro envolvida na recuperação da memória — durante tentativas de suprimir memórias indesejadas. Além disso, entre os participantes que dormiram no laboratório, aqueles que tiveram maior tempo de sono REM foram mais capazes de envolver o córtex pré-frontal dorsolateral direito durante a supressão de memória. Isso aponta para o papel do sono REM na restauração dos mecanismos de controle pré-frontal que sustentam a capacidade de impedir que memórias indesejadas sejam intrusivas. “Em conjunto, nossas descobertas destacam o papel crítico do sono na manutenção do controle sobre nossas memórias e pensamentos contínuos”, afirma Harrington.

Você se irrita ao ver alguém inquieto? Pode ser misocinesia

Fonte: BBC Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 16/12/2024 “Se eu vir alguém batendo os dedos em uma mesa, meu pensamento imediato é cortar os dedos da pessoa com uma faca”, confidenciou um paciente anônimo a um pesquisador. “Quando vejo alguém fazendo movimentos repetitivos muito pequenos, como meu marido dobrando os dedos dos pés, me sinto fisicamente mal. Eu seguro, mas tenho vontade de vomitar”, afirmou outra. Parece familiar? Se sim, talvez você também tenha uma condição chamada misocinesia — uma aversão à inquietação ou movimento diagnosticável. Os cientistas estão se esforçando para entender mais sobre o fenômeno que, até o momento, não tem causa conhecida. Na pesquisa mais recente, publicada na revista científica PLoS One, os especialistas realizaram entrevistas aprofundadas com 21 pessoas que fazem parte de um grupo de apoio às pessoas com misocinesia. Os gatilhos mais comuns registrados foram os movimentos das pernas, das mãos ou dos pés — como balançar as coxas, mexer os dedos e arrastar os sapatos. Clicar na caneta e enrolar o cabelo também foram identificados como gatilhos, embora não com a mesma frequência. Muitas vezes, as pessoas relataram alguma sobreposição com outra condição mais conhecida, chamada misofonia — uma aversão intensa aos ruídos de outras pessoas, como a respiração pesada ou o barulho da mastigação. É impossível saber exatamente quantas pessoas podem estar sofrendo de misocinesia. Um estudo canadense recente sugeriu que talvez um em cada três de nós possa ser afetado negativamente pela inquietação de outras pessoas, vivenciando sentimentos intensos de raiva, tortura e repulsa. Conversei com Jane Gregory, psicóloga clínica da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que tem estudado e tratado tanto a misocinesia quanto a misofonia. “As duas andam juntas com muita frequência. Muitas vezes, as pessoas têm as duas ao mesmo tempo”, diz ela à BBC News. Embora não haja dados confiáveis, Gregory afirma que as condições são provavelmente surpreendentemente comuns. “Obviamente, as pessoas têm vivenciado isso há muito tempo, mas simplesmente não havia um nome para isso.” Segundo ela, a gravidade da aversão das pessoas à inquietação varia. “Algumas pessoas podem ficar realmente incomodadas com a inquietação ou com movimentos repetitivos, mas isso não afeta muito a vida cotidiana”, diz ela. Outros, no entanto, podem “ter uma reação emocional muito forte — raiva, pânico ou angústia — e simplesmente não conseguem filtrá-las”. No trabalho de Gregory, ela tende a encontrar pessoas com sintomas mais extremos. Muitos são adultos que sofrem de misocinesia há anos, mas alguns estão no início da adolescência e vivenciando a condição pela primeira vez. ‘Simplesmente explode dentro de você’ Andrea, de 62 anos, diz que desenvolveu misofonia e misocinesia aos 13 anos, mas que isso não foi reconhecido na época. Uma de suas primeiras lembranças da condição é a de ter ficado angustiada com uma menina na escola que estava cutucando as unhas. “A maior parte da misocinesia tende a focar nas mãos das pessoas — no que elas estão fazendo com as mãos e o que estão tocando”, explica. Outro gatilho para ela é quando as pessoas cobrem parcialmente a boca com a mão enquanto falam — ela se esforça para ver, e sente que sua própria boca está ficando dolorida quando faz isso. Andrea afirma que a raiva que ela sente é explosiva e instantânea. “Não há nenhum processo racional nisso. Não há lógica. Simplesmente explode dentro de você, e é por isso que é tão angustiante.” Ela me disse que tentou diferentes estratégias para gerenciar sua condição, mas não consegue bloqueá-la. Agora, ela se protege da sociedade, morando sozinha e trabalhando de casa, e diz que toda a sua vida foi projetada para evitar as coisas que poderiam perturbá-la. Andrea conta que tem muitos amigos que a apoiam, e que entendem que, às vezes, ela precisa mudar a forma como interage com eles. “É mais fácil simplesmente se retirar. Tentar sobreviver. Você não pode ficar pedindo às outras pessoas que não façam as coisas.” Ela explica que não culpa os outros por sua inquietação, e entende que a maioria das atitudes das pessoas não é intencional — e, sim, realizada pela força do hábito. Andrea diz que compartilhar suas experiências com um grupo de apoio no Facebook tem sido de grande ajuda. ‘Eu fico com muita raiva’ Jill, de 53 anos, é outro membro desse grupo. Ela relata que a misocinesia faz seu coração disparar. “Qualquer coisa pode ser um gatilho para mim, desde balançar as pernas até a aparência e a forma como alguém segura o garfo.” “Eu fico com raiva, muita raiva”, acrescenta. “Meu coração começa a bater muito rápido. É como uma [reação de] luta ou fuga.” Bola de ansiedade Julie, de 54 anos, diz que a principal sensação que tem por conta da misocinesia é a angústia. “Outro dia, eu estava no ônibus, e havia uma senhora passando, e seus dois braços estavam balançando. Eu não conseguia tirar os olhos dela. Eu estava ficando muito ansiosa com isso, não com raiva.” “São coisas bobas, como alguém que está preparando uma xícara de chá para mim, e pega o saquinho de chá e balança para cima e para baixo, para cima e para baixo, para cima e para baixo. Por quê?” “Ou se alguém estiver sentado balançando a perna. Não consigo tirar os olhos. E, se eu desviar o olhar, tenho que olhar para trás para ver se a pessoa ainda está fazendo isso.” Ela contou à BBC que a sensação desagradável que se segue pode consumi-la por horas. “Não sou uma pessoa irritada. Isso só me faz sentir como se houvesse uma bola no meu estômago prestes a explodir. Não é raiva, é um sentimento interno de ansiedade.” Julie afirma que não tem receio de pedir às pessoas que parem de fazer algo que ela está achando angustiante — mas, em vez disso, ela tende a se afastar. Ela me diz que a misocinesia a deixa infeliz. “Me faz internalizar isso. Não gosto de mim mesma por me sentir assim.” Suricato interior hipervigilante Gregory destaca que a condição pode ser extremamente debilitante, e impedir

Os idosos viciados em redes sociais: ‘Desligamos o wi-fi da minha mãe’

Fonte: BBC Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 23/12/2024 Na casa da família de Ester, no interior de São Paulo, o wi-fi está desligado. A cuidadora de idosos de 38 anos e os irmãos também têm evitado mexer no celular quando estão reunidos. A decisão repentina da família de ficar offline é uma tentativa de trazer uma pessoa “de volta à vida real”: a mãe de Ester, que tem 74 anos. “Ela está muito viciada: leva o celular para o banheiro, dorme com o celular embaixo do travesseiro, não interage e não deixa a gente chegar perto do telefone dela. Parece uma criança”, diz Ester, que preferiu preservar o nome da mãe e o sobrenome da família para evitar constrangimentos. Em uma medida mais drástica, os filhos chegaram a tirar o chip do telefone da mãe, para cortar o acesso da idosa a dados móveis e que, assim, parasse de entrar no Facebook e TikTok. O caso da família paulista ilustra um fenômeno que tem aparecido em pesquisas recentes sobre danos causados pelo vício em celular — a chamada nomofobia, expressão que vem do inglês no mobile (sem celular). Ela não é considerada uma doença ou um transtorno, mas um conjunto de sintomas exacerbados nessa relação não saudável com os aparelhos eletrônicos. Em alguns casos, o medo de ficar sem celular pode deixar uma pessoa tão nervosa que ela pode suar demais ou ter taquicardia. O uso excessivo de telas é relacionado a uma piora da saúde mental, com sintomas de estresse, depressão e ansiedade, segundo pesquisas reunidas em um estudo realizado pela terapeuta ocupacional Renata Maria Santos em seu doutorado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A principal surpresa para a pesquisadora, que acompanha pacientes no Hospital das Clínicas da UFMG, em Belo Horizonte, foi o impacto em idosos. “A gente imaginava que os idosos teriam uma aversão à tecnologia, pela dificuldade de mexer ou por um leve declínio cognitivo natural, que seriam uma barreira para um relacionamento positivo com esses aparelhos”, diz Santos, que analisou 142 artigos publicados sobre pesquisas que, reunidas, envolvem 2 milhões de pessoas no mundo. “Mas o que a gente encontrou é que as pessoas estão tão apegadas a ponto de desenvolver essa ansiedade generalizada de ficar desconectado [a nomofobia].” Ou seja, a dificuldade que muitos idosos relatam de lembrar de senhas, baixar algum programa ou conhecer os caminhos para acessar um site não tem sido mais uma barreira. Os especialistas com quem a BBC News Brasil conversou apontam que os celulares podem ser aliados importantes na melhoria da qualidade de vida de idosos (no contato com a família, por exemplo). Mas há alguns aspectos que deixam os idosos especialmente vulneráveis a uma possível dependência, como: Essas situações, somadas a algum declínio cognitivo e à falta de letramento digital, ainda podem levar os idosos a uma maior propensão a cair em golpes ou se viciar em jogos, explica a neuropsicóloga Cecília Galetti, especialista em gerontologia, a ciência que estuda o envelhecimento. “É como uma bola de neve. Um idoso isolado em casa e deprimido é mais vulnerável a um comportamento aditivo”, diz Galetti, que é colaboradora do Programa Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso da USP (Universidade de São Paulo). Além disso, “um dos critérios diagnósticos para identificar um vício em jogos, por exemplo, é saber se a pessoa aposta para fugir de um humor deprimido”. ‘Eu era viciada’ “Era como se o celular fosse parte de mim, e eu tinha que ficar perto dele o tempo inteiro. Senão, sentia que faltava alguma coisa.” O relato da aposentada Maria Aparecida Silva, de 70 anos, de São Paulo, remete ao momento que ela percebeu que tinha uma dependência, em 2021. O Brasil vivia ainda a pandemia de covid-19, e o celular passou a ser sua única conexão com o mundo exterior. Aparecida, que mora sozinha, lembra que “passou a levar o celular para a cama e não conseguia mais dormir”, além de “deixar de realizar tarefas domésticas para ficar conectada”. A aposentada passava maior parte do tempo no Facebook, um aplicativo que faz “um serviço muito bem feito para chamar nossa atenção”, conta. De fato, as redes sociais são habilidosas em contemplar a busca por “recompensas” do nosso cérebro. Temos centros neurais que reagem ao prazer — ao sexo, às drogas, a ganhar dinheiro em apostas —, e esperam que isso se repita várias vezes. Isso é conhecido como circuito de recompensa do cérebro, e é o mesmo mecanismo pelo qual uma pessoa se torna dependente de uma substância como o álcool. As redes sociais, em particular, sempre têm algo novo prazeroso a oferecer: uma foto, um vídeo, uma mensagem. Por isso, têm potencial aditivo. Especialmente nos idosos, a pesquisadora Renata Maria Santos explica que esse acesso exacerbado ao mundo digital tem causado um estado psíquico chamado hebefrenia, uma confusão mental que, nos grupos afetados, tem levado a um “comportamento de adolescente“. “Tenho percebido um aumento da preocupação com a validação dos pares, das compras por impulso na internet de coisas que não precisam e da busca por ideais de beleza”, diz Santos. “Em tese, são comportamentos que, pela idade, eles já teriam perdido, mas que agora tem voltado com as redes. E isso coloca os idosos em uma susceptibilidade parecida ao dos adolescentes. Eles querem se sentir inseridos.” As psicólogas com quem a BBC News Brasil conversou indicam alguns sinais que os familiares podem perceber sobre o uso não saudável do celular, como: Na avaliação da psicóloga Anna Lucia Spear King, fundadora do Instituto Delete, que promove uso consciente de tecnologias, a nomofobia ocorre, em geral, para “dar vazão a um transtorno de origem”, como compulsão, ansiedade, depressão ou síndrome do pânico. “Quando percebido o problema, o tratamento é no transtorno de origem que leva a essa dependência”, conta Spear King, que pesquisa dependência digital e é professora do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, as especialistas aconselham as famílias a estarem por perto dos idosos e incentivá-los a realizar atividades fora de casa. A aposentada Maria Aparecida Silva conta que conseguiu se sentir “livre” do celular ao fazer aulas

Descubra os Benefícios do Chá de Camomila para Ansiedade

Fonte: ISTOÉ| Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/ISTOÉ Data: 01/12/2024 O chá de camomila é uma das infusões mais populares e antigas do mundo, conhecido por suas propriedades calmantes e terapêuticas. Ideal para relaxar, aliviar o estresse e melhorar o sono, essa bebida é um clássico indispensável para quem busca bem-estar de forma natural. Como surgiu o chá de camomila? A camomila tem sido usada medicinalmente há milhares de anos, desde as civilizações egípcia, romana e grega. Reconhecida como “o remédio para tudo”, ela era amplamente utilizada para tratar insônia, dores de estômago e inflamações. Sua popularidade como chá se espalhou pelo mundo, tornando-se um símbolo de conforto e tranquilidade. Quantas calorias tem o chá de camomila? Uma xícara de chá de camomila sem açúcar contém cerca de 2 calorias, sendo uma bebida leve e saudável. Informações nutricionais da receita e rendimento Ingredientes Equipamentos Necessários Como Fazer o Chá de Camomila 1. Aqueça a água Leve 500 ml de água ao fogo e aqueça até começar a ferver. 2. Prepare a camomila Coloque as flores secas de camomila ou o sachê em uma caneca ou bule. 3. Faça a infusão Despeje a água fervente sobre a camomila e tampe o recipiente. Deixe em infusão por cerca de 10 minutos. 4. Coe e sirva Se estiver usando flores secas, coe o chá antes de servir. Adoce com mel ou açúcar, se desejar, e consuma ainda quente ou morno. Dicas Extras Benefícios do Chá de Camomila Como Armazenar Considerações Finais O chá de camomila é uma bebida versátil e funcional, ideal para relaxar, melhorar o sono e cuidar da saúde. Com um preparo simples e benefícios comprovados, ele é um excelente aliado no dia a dia. Experimente esta receita e aproveite o bem-estar que a camomila pode proporcionar! Perguntas Frequentes 1. Posso tomar chá de camomila todos os dias? Sim, o chá de camomila é seguro para consumo diário em quantidades moderadas. 2. Crianças podem consumir chá de camomila? Sim, é uma opção segura para crianças, especialmente para aliviar cólicas ou ajudar no sono. 3. Chá de camomila ajuda no sono? Sim, suas propriedades calmantes ajudam a relaxar e promover um sono de qualidade. 4. Posso combinar camomila com outras ervas? Sim, camomila combina bem com erva-cidreira, lavanda ou hortelã para potencializar os benefícios. 5. O chá pode ser consumido frio? Sim, ele mantém suas propriedades e é uma opção refrescante para dias quentes.

Como manter rotina saudável com festas de fim de ano? Veja dicas

Fonte: CNN Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/CNN Brasil Data: 26/11/2024 Especialistas sugerem flexibilidade e equilíbrio entre manter hábitos saudáveis e aproveitar celebrações com entes queridos, evitando culpa e rigidez excessiva Com as festas de fim de ano e confraternizações entre amigos, familiares e colegas de trabalho se aproximando, pode ser difícil manter os hábitos saudáveis. Afinal, como dizer não aos doces, bebidas e às tão saborosas comidas de Natal e Ano-Novo? É importante manter comportamentos que fazem você se sentir bem durante as festas, mas não vale a pena abrir mão de todo o prazer da temporada, segundo Santas, colaborador de fitness da CNN e coach de mente e corpo para atletas profissionais. A resposta pode ser abandonar suas expectativas de que você vai comer e se exercitar normalmente, e em vez disso, tomar pequenas atitudes para manter-se conectado aos seus bons hábitos. Neste caso, você pode adicionar alguns micro-hábitos saudáveis às suas celebrações festivas. O prazer das férias e festas de fim de ano vem em primeiro lugar A culpa por negligenciar uma rotina de exercícios ou não manter um cronograma rigoroso pode interferir no seu aproveitamento da temporada festiva. Mas é importante manter alguns comportamentos saudáveis para garantir que você se sinta bem, segundo Natalie Mokari, nutricionista de Charlotte, na Carolina do Norte, Estados Unidos. Não ter fibras e proteínas em sua dieta pode afetar a digestão e os níveis de energia, o que significa que você pode não aproveitar tanto seu tempo festivo. No entanto, comer o que você gosta, compartilhar receitas de família e ser flexível enquanto está com seus entes queridos também são importantes, avalia Mokari. Ser muito rígido sobre o que você pode ou não pode comer também pode ser contraproducente, porque tal rigidez frequentemente leva a comer em excesso coisas que você rotulou como tabu, acrescenta a nutricionista. “Colocamos limites em torno da comida e então queremos mais dela”, diz Mokari. A culpa que você sente por se desviar de suas rotinas de saúde – que podem não ser viáveis durante viagens e celebrações festivas – também pode levá-lo a abandonar qualquer tentativa de se sentir bem, segundo Santas. Em vez de focar em quanto pouco você se movimentou ou quantos poucos vegetais comeu, celebre as maneiras pelas quais você pode incorporar hábitos saudáveis enquanto ainda aproveita o tempo durante as festas. “Isso não significa que você abandone ser saudável, mas significa que você abandona (uma rotina rígida) e qualquer culpa associada a isso. Caso contrário, você está apenas se sabotando”, diz Santas. dicione frutas e vegetais, mas aproveite também os doces de Natal Se você quer se sentir bem depois das refeições festivas, não corte as guloseimas – apenas adicione algumas frutas e vegetais, conforme orienta Mokari. Viajar para visitar família e amigos durante as festas frequentemente significa não ter controle total sobre suas opções alimentares, seja porque você está indo a restaurantes ou comendo na casa de outras pessoas. Ao olhar um cardápio de restaurante, peça o que parece bom para você e aproveite, orienta Mokari. “Além disso, existe a opção de pedir algum acompanhamento de vegetais, mesmo que seja uma salada pequena para incluir alguns verdes?”, diz a nutricionista. “Em um sanduíche, adicionar alface, tomate, abacate ou pedir um acompanhamento de feijão com tacos são diferentes coisas que você pode fazer para adicionar alguns nutrientes extras e fibras”. Você pode fazer combinações para garantir que está consumindo tanto as comidas e bebidas festivas quanto as mais nutritivas. Por exemplo, sempre que você tomar uma bebida com cafeína ou álcool, peça também um copo de água, diz Mokari. Da mesma forma, se você está em uma viagem de carro, tudo bem ter seus lanches favoritos. Se você quer garantir que continue se sentindo bem, veja se pode incluir uma fruta também, sugere a nutricionista. Para comer mais vegetais quando estiver na casa de alguém, você sempre pode comprar algo na loja ou se oferecer para fazer um acompanhamento, como um vegetal da estação ou uma salada, diz Mokari. Para garantir que não está exagerando, tenha em mente o que você está mais animado para comer e mantenha-se consciente do seu nível de saciedade para não se sentir desconfortável, acrescenta a nutricionista. Porém não gaste muito tempo pensando na proporção entre os pratos favoritos das festas e os alimentos mais nutritivos, ela acrescentou. O mais importante é aproveitar as festas com seus entes queridos. “Uma refeição, algumas refeições, algumas sobremesas –– não é uma situação decisiva para sua saúde”, afirma Mokari. Combine movimento com tempo em família Manter-se em movimento durante as festas não significa que você precisa suar muito ou mesmo deixar uma reunião familiar, diz Santas. “Qualquer movimento que você puder fazer durante este período é ótimo, e é quase como um bônus, porque o que a maioria de nós faz é simplesmente dizer: ‘OK, bem, não posso fazer minha rotina rígida de sempre, então não vou fazer nada’”, afirma. Viajar pode ser difícil para o corpo, então qualquer movimento é útil para combater a rigidez, o sentar prolongado e as dores. “Sempre que puder, levante-se e movimente-se das formas que seu corpo intuitivamente está pedindo. Pode ser se alongando bastante, girando, agachando, apenas mova seu corpo e reconecte-se com ele para entender do que ele precisa”, orienta Santas. “Não espere até poder voltar à academia para dar a ele o que precisa.” Se necessário, fique em pé durante jogos em família e longas conversas para mudar sua postura. Ou peça a todos para se agasalharem e saírem para uma caminhada. “Pode ser uma caminhada de 10 minutos no ar frio e revigorante”, acrescenta Santas. “Qualquer oportunidade para fazer pequenas pausas para se movimentar.” Exercícios simples de mobilidade podem ajudar a prevenir lesões, segundo a coach. Você pode se alongar casualmente ou se exercitar no chão enquanto assiste a um filme com seus entes queridos? Para aumentar sua atividade sem exagerar, Santas recomenda trazer ferramentas simples para atividades simples. Uma faixa de resistência, por exemplo, é fácil de carregar, e se você colocá-la em volta dos tornozelos ou logo acima dos

Hemorio promove campanha para doação de sangue antes de ‘superferiado’

Fonte: Diário do Rio| Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/Diário do Rio Data: 10/11/2024 O Hemorio iniciou uma mobilização para melhorar o estoque de sangue antes do “superferiado” na capital fluminense, entre os dias 15 e 20 de novembro, em datas como a Proclamação da República (15/11), o Dia da Consciência Negra (20/11) e a realização da Cúpula G20 (18 e 19 de novembro). Segundo o Hemorio, a unidade registra uma redução de 15% nas doações diárias. A queda nos estoques vem acontecendo rotineiramente. Em agosto, houve uma diminuição de 5% no número de doações, que motivou a campanha “Influ do Bem”, inspirada nas Olimpíadas de Paris. Na ocasião, a iniciativa conseguiu arrecadar 1.732 bolsas de sangue. “Em períodos de feriados prolongados, como este, normalmente nós temos uma baixa muito grande nas doações de sangue e plaquetas, ao mesmo tempo, que as demandas também podem aumentar. Por isso, estamos nos antecipando e realizando essa mobilização para aumentar a nossa média diária que continua abaixo da meta ideal”, destacou Luiz Amorim, diretor do Hemorio. De segunda-feira (11) até quinta-feira (14), de 7h às 18h, o Hemocentro Estadual espera receber 300 doações de sangue e, pelo menos, 10 doadores de plaquetas diariamente. Além do Hemorio, o estado conta com outros 27 hemocentros localizados em diversos municípios e 12 pontos de coleta na capital. Em todo o ano passado, o Hemorio arrecadou 85.360 bolsas de sangue. Neste ano, até o momento, o Instituto recebeu 75 mil doações. Quem pode doar sangue É preciso ter entre 16 e 69 anos (ou entre 16 e 60 anos, para quem doa pela primeira vez), pesar no mínimo 50kg, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens entre 16 e 17 anos podem doar sangue somente com autorização do pai e da mãe, ou responsáveis legais. Devem portar ainda uma cópia do documento de identidade do responsável e preencher formulário disponível no site do Hemorio. Não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes. Tatuagem e piercing impedem a doação por seis meses. Lembrando que a perfuração na região oral ou genital também é impeditivo para doações, enquanto houver uso da peça. Para mais detalhes ou informações, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio (@hemorio) ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, pelo número 0800 282 0708. O Hemorio funciona todos os dias, das 7h às 18h, incluindo sábados, domingos e feriados, na Rua Frei Caneca, n° 8, no Centro do Rio.