Imposto de Renda 2025: programa para declaração está disponível para download

Fonte: Correio Braziliense | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 13/03/2025 As declarações referentes ao ano-base 2024 poderão ser entregues a partir de segunda-feira (17/3) O download para computadores do programa do Imposto de Renda 2025 está disponível nesta quinta (13/3). As declarações referentes ao ano-base 2024 poderão ser entregues a partir de segunda-feira (17/3). O prazo máximo é até 30 de maio. Para acessar o programa para download, basta acessar o site da Receita Federal e clicar em “baixar o programa” do Imposto de Renda 2025. A expectativa da Receita Federal é que sejam entregues 46,2 milhões de declarações neste ano. O formato de declaração pré-preenchida estará disponível em 1º de abril para os 84% de contribuintes que têm conta Gov.br autenticadas nos níveis ouro ou prata. Em 2024, 17,89 milhões de declarações (41,2% do total) foram entregues por meio do formato pré-preenchido. Neste ano, a expectativa é que as entregas cheguem a 26,33 milhões de declarações (57% do total) por meio desse formato. Cronograma de restituição Os contribuintes que optarem por receber a restituição do Imposto de Renda 2025 via Pix e utilizarem a opção pré-preenchida terão prioridade. Confira a ordem das restituições: Calendário dos lotes: Novidades Entre as novidades deste ano, está o limite para rendimentos tributáveis, que subiu de R$ 30.639,90 para R$ 33.888,00, além do limite da receita bruta para atividade rural, que passou de R$ 153.999,50 para R$ 169.440,00. A novas regras incluem obrigatoriedade de entrega da declaração para quem atualizou bens imóveis pagando ganho de capital diferenciado em dezembro/2024 e para quem auferiu rendimentos no exterior de aplicações financeiras e de lucros e dividendos.
Como consultar se meu CPF está bloqueado? As novas regras para o Pix

Fonte: BBC Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 06/03/2025 O Banco Central do Brasil publicou nesta quinta (6/3) alterações nas regras do Pix para aumentar a segurança contra golpes através do sistema de pagamentos. A principal mudança é que pessoas e empresas que não estão em situação regular na Receita Federal não poderão mais ter chaves Pix cadastradas em suas contas. Ou seja, pessoas com o CPF bloqueado e empresas com o CNPJ irregular não poderão mais criar chaves Pix para receber dinheiro em suas contas – embora ainda possam usar o Pix para fazer pagamentos. A proibição de ter chave Pix se junta a uma séria de outras limitações que já existem para quem tem o CPF irregular. Pessoas nessa situação já não podiam fazer ou renovar passaporte, tomar posse em cargos públicos, receber prêmios em loteria, receber aposentadoria, entre outras restrições. As instituições bancárias também já podiam impedir certos tipos de transações por conta própria de quem tem o CPF bloqueado na Receita – a diferença passa a ser que agora a restrição para a criação da chave é determinada pelo próprio Banco Central. Segundo o Banco Central, a situação do CPF ou CNPJ será checada toda vez que alguém tentar registrar, alterar informações, pedir portabilidade ou reivindicar posse de uma chave Pix. Nesses momentos, as chaves que não estiverem em conformidade com a nova regra serão excluídas. “Com as novas medidas, será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal”, afirma o Banco Central. “É importante salientar que as medidas aprovadas não irão mudar em nada a forma como as pessoas e as empresas fazem ou recebem Pix. Elas são medidas operacionais, que trazem mais exigências de segurança para os participantes, a fim de combater as fraudes no Pix”, afirma a entidade monetária. Como saber se meu CPF está bloqueado? Para saber se seu CPF está bloqueado, basta entrar no site da Receita Federal, colocar o CPF e a data de nascimento. São considerados irregulares os CPFs com situação cadastral “suspensa”, “cancelada”, “titular falecido” e “nulo”. Os CNPJs com situação cadastral “suspensa”, “inapta”, “baixada” e “nula” vão sofrer as mesmas restrições para a chave Pix. Vou poder continuar usando o Pix se estiver inadimplente? Sim. É importante lembrar que ter o CPF bloqueado na Receita Federal não é o mesmo que ter o “nome sujo”, ou seja, ter o CPF registrado em instituições de crédito por inadimplência. Ter o nome incluído no Serasa ou no SPC afeta o crédito disponível para a pessoa em bancos e outras instituições financeiras, mas não leva ao bloqueio do CPF na Receita Federal. As únicas dívidas que podem levar ao bloqueio do CPF são dívidas diretamente com a Receita Federal. Entre os atos que também podem levar ao bloqueio do CPF estão não declarar imposto de renda (para quem não é isento); não votar e não justificar a falta nas eleições; não corrigir inconsistências no Imposto de Renda; cometer fraudes, entre outros. Segundo a Receita, grande parte dos casos de CPFs bloqueados estão ligados ao título de eleitor – para desbloquear, basta comparecer à Justiça Eleitoral e regularizar a situação eleitoral. Outras mudanças Outras mudanças no registro das chaves Pix também foram determinadas pelo Banco Central: O Banco Central afirma que as novas medidas são uma “linha de defesa” contra golpes e que a “segurança é um dos pilares fundamentais” do sistema de pagamentos, entendida como “um processo contínuo”.
Modelo mais econômico de IA pode gerar oportunidades para o Brasil

Fonte: Agência Brasil EBC | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 04/02/2025 Lançado pela China, assistente virtual DeepSeek tem código aberto Alex Rodrigues* – Repórter da Agência Brasil Lançado há algumas semanas, o assistente virtual (chatbot) DeepSeek já é apontado por alguns especialistas como um marco na história do desenvolvimento da inteligência artificial (IA). O modelo chinês promete reduzir os custos de produção, treinamento e implantação de novos modelos de IA se comparados aos investimentos feitos por seus principais concorrentes, principalmente os estadounidenses, como o ChatGPT e o Gemini Ultra. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o sucesso da startup chinesa ao apostar em um sistema menos dependente de infraestrutura de ponta, com uma arquitetura computacional mais econômica e, ainda assim, capaz de entregar resultados semelhantes ao dos concorrentes, pode transformar os parâmetros de desenvolvimento de sistemas de IA, desafiando a hegemonia das grandes empresas de tecnologia e gerando oportunidades para países em desenvolvimento. Incluindo o Brasil. “O grande diferencial do DeepSeek é que, enquanto os modelos das empresas norte-americanas dependem de hardware avançado, de chips de última geração, os desenvolvedores chineses alcançaram resultados impressionantes usando equipamentos supostamente menos sofisticados, menos potentes. Graças ao desenvolvimento de algoritmos inovadores”, afirmou em entrevista à Agência Brasil o cientista de inteligência artificial Rodrigo Clemente Thom de Souza, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) . “Essa abordagem quebra a hegemonia norte-americana e estimula outros países, como o Brasil, a utilizarem modelos como esse na forma de plataforma-base para, talvez, desenvolver soluções adaptadas a nossas próprias necessidades”, acrescentou Souza, destacando que o DeepSeek opera com código aberto. O que significa que desenvolvedores do mundo inteiro podem aprimorar seu código-fonte e criar versões ainda mais avançadas, ao contrário dos sistemas de código fechado, nos quais apenas os detentores dos direitos autorais conseguem acessar o conjunto de instruções usados pelos programadores para criar o software. “Com os códigos proprietários protegidos, são necessários muito mais tempo e recursos para alguém alcançar um marco já estabelecido por terceiros. Já com o código aberto, esse marco se torna mais acessível, e outros atores podem participar do aprimoramento do que já foi apresentado. Para o Brasil, para os desenvolvedores brasileiros, essa pode ser uma oportunidade de trabalhar a partir de um patamar muito melhor, podendo correr atrás de desenvolver múltiplas plataformas que contemplem objetivos próprios, como, por exemplo, algoritmos treinados com mais dados em língua portuguesa ou com mais aspectos da realidade brasileira”, comentou Souza, assegurando que, além de colaborarem em projetos internacionais, muitos profissionais brasileiros participam ativamente de importantes pesquisas acadêmicas e do desenvolvimento de novos produtos. “Há inúmeras oportunidades, mas o país tem que estar de olho nas mudanças que estão ocorrendo. E aproveitar o conhecimento disponível, mirando naquilo que acha que será estrategicamente vantajoso para nós, brasileiros. Precisamos de mais investimentos para desenvolvermos a parte de hardware, incluindo semicondutores, componentes eletrônicos e equipamentos computacionais, mas talvez essa questão não tenha tanto peso quanto acreditávamos, conforme a DeepSeek está apontando. Qualquer que seja o caso, quanto mais capacidade de hardware tivermos, mais preparados estaremos para os próximos passos. Então, as duas coisas têm que caminhar em conjunto, mas acredito que, neste momento, o ponto mais favorável ao Brasil é o desenvolvimento de software [programas]”, pontuou Souza. Assistente virtual DeepSeek R1 foi lançado em janeiro – Reuters/Dado Ruvic/Illustration/Proibida reprodução Diretor do Departamento de Engenharia de Computação da Universidade de Taubaté (Unitau), Dawilmar Guimarães de Araújo concorda com a tese de que brasileiros podem se valer do código-fonte do DeepSeek para desenvolver plataformas de IA com foco em dados e necessidades locais, beneficiando o Brasil. “Para mim, o fato [de a DeepSeek] abrir o código é bastante oportuno, pois alavanca a ideia de podermos criar outras [plataformas de] IA. Para isso, precisamos entender o ponto onde estamos e decidir para onde queremos ir. Nossas startups precisam de mais investimentos [públicos e privados]. E nossos governantes precisam entender a importância dos investimentos sérios em tecnologia. Capacidade [para termos nossa própria DeepSeek] eu acredito que nós temos. Basta seriedade nos investimentos”, afirmou Araújo. Para o coordenador do MBA de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, ainda não é possível afirmar que o código-aberto ditará o futuro do desenvolvimento da inteligência artificial. “Ainda tem muita coisa para acontecer antes que possamos ser taxativos nas análises”, ponderou Miceli, referindo-se ao fato de que, dias após lançar seu chatbot com enorme sucesso, o próprio DeepSeek apresentou uma versão melhorada do Janus, seu gerador de imagens com emprego de inteligência artificial. E a também chinesa AliBaba disponibilizou o Qwen 2.5, seu modelo de IA, que a companhia afirma ser superior a todos os outros assistentes digitais disponíveis no mercado. “Todas as expectativas, de repente, foram redesenhadas. Aparentemente, não vamos precisar de tanta energia, de tantos recursos computacionais e de tanto dinheiro quanto imaginávamos. Com isso, outras empresas, de diferentes segmentos, devem lançar suas próprias soluções de IA, específicas para determinados fins. E as próprias big techs [estadounidenses] vão acabar estudando o [código do] DeepSeek e, em alguma instância, replicando parte do que os desenvolvedores chineses conseguiram fazer. Ou seja, acredito que teremos uma estrutura de funcionamento de IA diferente da que imaginávamos. E que, se a DeepSeek começar a ganhar muito volume, o governo dos Estados Unidos intervirá nesse jogo. Afinal, o desenvolvimento da IA é algo maior do que a competição entre organizações. É uma questão geopolítica”, concluiu Miceli. Em entrevista à CNN, no último dia 30, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, comentou o assunto, assegurando que o Brasil planeja desenvolver seus próprios modelos de inteligência artificial a fim de promover bem-estar social e melhorar serviços públicos. “O aspecto mais importante dessa nova tecnologia [DeepSeek R1] é mostrar que o volume de recursos necessários para competir em IA não é inalcançável para países como o nosso”, disse a ministra. Em nota, o ministério destacou que o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), lançado em agosto de 2024, durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, prevê um investimento da ordem de R$ 23 bilhões até 2028 para “consolidar o Brasil como um ator relevante no cenário global de IA”, especialmente no setor público. Uma das iniciativas-chave para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento
Mais de 17 milhões já possuem a nova carteira de identidade; veja como emitir

Fonte: CNN Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 16/12/2024 Thomaz Coelhoda CNN* , em São Paulo16/12/2024 às 21:44 Mais de 17 milhões de brasileiros já emitiram a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos nesta segunda-feira (16). O documento, que utiliza o CPF como número único de identificação, está disponível em formato digital, papel ou cartão e possui validade em todo o território nacional. Segundo o ministério, a CIN reduz fraudes, melhora os cadastros e qualifica o acesso a serviços públicos digitais. O documento também é uma ferramenta para acessar mais de 4,5 mil serviços disponíveis no site do Governo. Veja como emitir a nova CIN Para emitir o documento, é necessário agendar atendimento nos Institutos de Identificação dos estados e do Distrito Federal e levar certidão de nascimento ou casamento. A primeira emissão é gratuita. A CIN é válida em todo o território nacional e conta com QR Code, garantindo mais segurança. Os brasileiros têm até 2032 para realizar a troca do documento. Mais informações estão disponíveis em gov.br/identidade.
Céu de dezembro contará com duas chuvas de meteoros; saiba mais

Fonte: CNN Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/CNN Data: 01/12/2024 Veja principais fenômenos do mês, segundo guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da UFRJ Fernanda Pinottida CNN Para encerrar o ano, o mês de dezembro contará com duas chuvas de meteoros, além de diversas conjunções celestes no céu noturno. No dia 6, a chuva de meteoros Pupidas-Velidas atinge máxima atividade e poderá ser observada do Brasil inteiro – a depender das condições meteorológicas – a partir das 21h, na direção sudeste do céu noturno. Já a chuva de meteoros Gemínidas atinge seu pico em 14 de dezembro, ficando visível durante a madrugada na direção nordeste do céu noturno. Além disso, também estarão visíveis ao longo do mês diversas conjunções celestes, que ocorrem quando dois ou mais corpos celestes aparecem bem próximos no céu — uma ilusão de ótica, já que eles seguem separados por milhares de quilômetros no espaço. Geralmente as conjunções são observáveis a olho nu, e costumam render belas fotos astronômicas. Veja abaixo os principais fenômenos astronômicos do mês de dezembro, de acordo com o guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O guia de efemérides astronômicas é produzido desde 2016 pelo Observatório do Valongo, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e traz os principais fenômenos que podem ser vistos no céu noturno a cada ano. Com o objetivo de resgatar o interesse pela contemplação celeste, o material lista mês a mês quais corpos celestes estarão visíveis e qual a melhor forma de procurá-los. Além de trazer explicações simples sobre astronomia. O guia completo, com mapas do céu, pode ser baixado gratuitamente aqui. Confira aqui aplicativos de astronomia para ajudar a localizar e acompanhar os fenômenos astronômicos no céu noturno.
Exemplos e estratégias de arquitetura sustentável pelo Brasil

Fonte: CNN Brasil| Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/CNN Brasil Data: 03/10/2024 Diferentes regiões do país adotam soluções específicas para lidar com suas condições climáticas e geográficas A arquitetura sustentável tem ganhado espaço no Brasil, incorporando práticas que respeitam o meio ambiente e promovem a eficiência energética. Diferentes regiões do país adotam soluções específicas para lidar com suas condições climáticas e geográficas e aproveitam materiais locais e técnicas inovadoras para criar construções que integram conforto, economia e respeito à natureza. Diferentes regiões do país adotam soluções específicas para lidar com suas condições climáticas e geográficas e aproveitam materiais locais e técnicas inovadoras para criar construções que integram conforto, economia e respeito à natureza. Exemplos na prática Norte: Palácio Rio Negro, Manaus (AM) Localizado no coração da Amazônia, o Palácio Rio Negro passou por uma restauração que incluiu melhorias na eficiência energética e na gestão de água, sem perder sua essência histórica. “Essa integração de soluções sustentáveis com o clima úmido da Amazônia é um exemplo de como é possível preservar o patrimônio cultural enquanto se adota práticas sustentáveis”, comenta Lucas de Lucena Rocha, arquiteto e mestre em Ciências Ambientais pela UFRPE. Nordeste: Escola Parque Dunar, Natal (RN) — No Nordeste, a Escola Parque Dunar utiliza ventilação natural e técnicas de bioclimatização para lidar com o clima quente e seco. “A escola prioriza o uso de materiais locais e técnicas de construção que minimizam o impacto ambiental, tornando-a um exemplo notável de sustentabilidade no semiárido brasileiro”, acrescenta Rocha. Centro-Oeste: Edifício Sede do SEBRAE, Brasília (DF) — Já no Centro-Oeste, o Edifício Sede do SEBRAE destaca-se por soluções de conforto ambiental, como iluminação natural, fachadas ventiladas e o uso de telhado verde e painéis solares. “A construção se adapta ao clima tropical, com variações de temperatura, ao aproveitar ao máximo os recursos naturais disponíveis”, explica o arquiteto. Sudeste: Instituto Inhotim, Brumadinho (MG) — O Instituto Inhotim, em Minas Gerais, adota práticas de construção sustentável, como o uso de materiais reciclados e a integração das edificações com a paisagem natural. “A proposta é que a arquitetura dialogue com a natureza, promovendo um ambiente que respeite o bioma local e que, ao mesmo tempo, seja eficiente em termos de recursos”, observa Ana Belizário, arquiteta e diretora comercial da Urbem, indústria de madeira engenheirada. Sul: Casa Gilberto Petry, Porto Alegre (RS) — No Sul, a Casa Gilberto Petry utiliza técnicas como captação de energia solar, isolamento térmico e reaproveitamento de água da chuva, adaptando-se ao clima frio da região. “O design é adaptado ao clima frio da região sul, promovendo eficiência energética e conforto”, complementa Rocha. Clima e sustentabilidade A diversidade climática do Brasil impõe desafios únicos para a arquitetura sustentável. No Norte, por exemplo, o clima quente e úmido exige ventilação natural, uso de materiais locais como madeira e palha, e sistemas para captar água da chuva. “Já no Nordeste, onde o clima é quente e seco, a bioclimatização, o sombreamento e o uso de materiais térmicos como o adobe são fundamentais”, destaca Rocha. No Centro-Oeste, o clima tropical com variações de temperatura requer eficiência energética, aproveitamento de energia solar e uso de materiais cerâmicos. No Sudeste, regiões de altitude com variações térmicas favorecem projetos com ventilação natural e o uso de materiais reciclados. “No Sul, o clima subtropical exige bom isolamento térmico, uso de energias renováveis como solar e eólica, e sistemas de reaproveitamento de água para lidar com invernos frios e verões quentes”, ressalta Rocha. Materiais e tecnologias: escolhas estratégicas A escolha dos materiais e das tecnologias certas é crucial para a sustentabilidade na construção civil. “Materiais naturais ou com baixa emissão de carbono, como as estruturas de madeira engenheirada, são uma excelente opção”, pontua Ana Belizário, arquiteta e diretora comercial da Urbem. “Também temos estratégias de ventilação cruzada e iluminação natural, que reduzem a necessidade de ar condicionado e iluminação artificial, economizando energia.” Rocha complementa que o uso de tecnologias como painéis solares e sistemas de reaproveitamento de água são comuns em projetos sustentáveis. “Essas tecnologias contribuem para a eficiência energética e a conservação de recursos naturais, o que é essencial para reduzir a pegada de carbono.” Impactos e benefícios da arquitetura sustentável A adoção de práticas sustentáveis na arquitetura não traz apenas benefícios ambientais, mas também sociais e econômicos. “A redução da pegada de carbono, a economia de recursos naturais, a conservação da água e a redução de resíduos são alguns dos impactos positivos”, explica Rocha. “Essas práticas não só ajudam a preservar o meio ambiente, mas também promovem uma melhor qualidade de vida para a sociedade.” Belizário destaca que a sustentabilidade também está ligada à valorização do contexto local e ao apoio às economias regionais. “Quando escolhemos materiais locais ou técnicas tradicionais, estamos fortalecendo comunidades e incentivando práticas justas e conscientes.”
Brasil envia mais 16,8 toneladas de donativos para o Líbano

Fonte: Agência GOV | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/Agência GOV| Data: 26/10/2024 A Operação Raízes do Cedro, do Governo Federal, já possibilitou o envio de sete cargas de alimentos e medicamentos doadas à população que vive na zona de conflito no Líbano A Operação Raízes do Cedro, que já soma oito voos de resgate de brasileiros e familiares da zona de conflito no Líbano, também tem aproveitado os deslocamentos da aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), para enviar insumos hospitalares, além de alimentos, para a população afetada pela guerra. Em mais uma missão da operação, o KC-30 decolou por volta das 15h20 deste sábado, 26 de outubro, para a nona missão de repatriação levando uma carga de 16,8 toneladas de produtos, sendo, aproximadamente, 9,5 toneladas de medicamentos, incluindo 400 mil ampolas do midazolam, utilizado para sedação pré-cirúrgica e para intubação orotraqueal, doados pelo Ministério da Saúde. No mesmo voo também foram encaminhados cestas básicas e medicamentos, arrecadados pela Embaixada do Líbano, em Brasília, em conjunto com o Consulado-Geral do Líbano, em São Paulo, por meio da Associação Unidos pelo Líbano – UpL, e pelo o Consulado-Geral do Líbano, no Rio de Janeiro. A Operação Raízes do Cedro, do Governo Federal, já possibilitou doações ao Líbano de sete cargas de medicamentos, seringas descartáveis e envelopes para reidratação oriundos dos estoques públicos do SUS administrados pelo Ministério da Saúde, além de medicamentos e cestas básicas arrecadados pelas representações diplomáticas e consulares do Líbano no Brasil e doadas por empresas farmacêuticas brasileiras. As doações feitas pelo Ministério da Saúde atendem à demanda apresentada pela Embaixada do Líbano em Brasília, em setembro. A cooperação humanitária internacional do Brasil acontece com base nos estoques do Sistema Único de Saúde (SUS) administrados pelo Ministério da Saúde. Nesse sentido, doações são realizadas após análise técnica que assegura não haver risco de comprometimento do abastecimento nacional no âmbito do SUS. Raio-x da Operação Raízes do Cedro NOVOS VOOS — O Itamaraty, por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, está em contato com brasileiros e seus familiares próximos para prestar-lhes assistência consular e verificar a necessidade de promover novo voo de repatriação, a depender das condições de segurança no terreno. ORIENTAÇÕES — O governo brasileiro reitera o alerta para que todos sigam as orientações de segurança das autoridades locais e, para os que disponham de recursos para tal, que procurem deixar o território libanês por meios próprios. O aeroporto de Beirute continua em operação, com voos da companhia libanesa Middle East Airlines. Os números de plantão consular do Itamaraty seguem à disposição, em caso de necessidade, ambos com Whatsapp: +55 (61) 98260-0610 e +55 (61) 98313-0146. HISTÓRICO — A primeira escala da operação pousou no Brasil no último domingo, 6 de outubro. O grupo com 229 passageiros e três pets foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou que o país seguirá com os esforços para trazer todos os brasileiros e familiares que necessitarem. Dois dias depois (8/10), uma nova escala da operação trouxe até São Paulo 227 passageiros e mais quatro animais domésticos. No dia 10 de outubro, uma terceira escala chegou com 218 passageiros e cinco pets. A quarta escala desembarcou em 12 de outubro, com 211 passageiros. O quinto voo pousou em 14 de outubro, com 220 passageiros e dois pets. No último sábado, dia 19, o sexto voo chegou ao Brasil, com 212 passageiros e um pet. A sétima escala da Operação Raízes do Cedro foi concluída na última terça-feira, 22 de outubro, com o desembarque de 82 passageiros, incluindo 11 crianças, e um pet. INSUMOS — Além de resgatar os brasileiros e familiares, o deslocamento do KC-30 até o Líbano é usado para o Brasil enviar insumos estratégicos em saúde para o Líbano. As escalas da operação já entregaram mais de 47 toneladas de donativos, entre insumos hospitalares, cestas de alimentos e outros. O governo brasileiro já enviou ao Líbano cinco cargas de medicamentos, seringas descartáveis e envelopes para reidratação oriundos dos estoques públicos do SUS administrados pelo Ministério da Saúde, além de medicamentos e cestas básicas arrecadados pela Embaixada do Líbano em Brasília, por meio da Associação Unidos pelo Líbano (UpL), e pelo Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro. ASSISTÊNCIA — Ao chegarem ao Brasil, as famílias são recebidas por equipes especializadas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e da Agência da ONU para as Migrações (OIM), que acolhem as demandas imediatas e avaliam se as pessoas têm redes de proteção familiar ou social no Brasil, além de determinar a necessidade de acolhimento em abrigos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), de hospedagem temporária e, nos casos de famílias em condição de vulnerabilidade, a possibilidade de passarem a integrar programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa Família. SAÚDE — Outro grupo que atua na chegada dos resgatados do Líbano é o da Força Nacional do SUS, composta por médicos, enfermeiros e psicólogos que oferecem cuidados quanto à saúde física e mental dos repatriados. A equipe recebe uma espécie de manual de costumes do país, envolvendo cultura, comportamento, vestimenta, linguagem, religião e alimentação para prestar um atendimento mais humanizado e acolhedor. IDENTIFICAÇÃO — A força-tarefa de acolhimento de brasileiros repatriados do Líbano também conta com a presença do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que auxilia no controle e identificação dos recém-chegados. O trabalho é feito com apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). PETS — O Ministério da Agricultura e Pecuária manteve a flexibilização de regras para entrada de cães e gatos. As unidades da Vigilância Agropecuária Internacional, em conjunto com a Coordenação de Trânsito e Integração Nacional de Cargas e Passageiros, adotam protocolo especial para animais de estimação provenientes do Oriente Médio. O procedimento permite que tutores ingressem sem a apresentação imediata de documentos exigidos em condições normais. VOLTANDO EM PAZ — As ações de repatriação e recepção são similares às realizadas pelo Governo Federal entre outubro de 2023 e janeiro de 2024, na Operação Voltando em Paz, que repatriou mais