Fonte: Veja | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/ Veja Data: 01/12/2024
O racionamento ou a falta constante de água é o fenômeno que apresenta a maior distância entre ricos e pobres
Os mais abonados sofrem menos com as mudanças climáticas do que a população de baixa renda, segundo um estudo da consultoria PwC, feito em parceria com o Instituto Locomotiva. O racionamento ou a faltalta constante de água é o fenômeno que apresenta a maior distância entre ricos e pobres: 40% dos entrevistados que pertencem às classes A e B passaram por isso nos últimos cinco anos. Nas classes C,D e E, a proporção é de 48%. As tempestades e ventanias também danificaram mais os imóveis das classes mais baixas (36%) do que os do topo da pirâmide (30%).
Não é tarde demais para evitar perdas futuras
Embora o discurso sobre o custo da mudança climática geralmente se refira a esforços de mitigação potencialmente caros, como a redução do uso de petróleo e gás ou tecnologia para retirar a poluição de carbono do ar, investindo em tecnologia mais verde, o estudo argumentou que os danos financeiros de curto prazo causados pela mudança climática já superam o custo de tentar resolver a crise.
Os pesquisadores estimaram que custaria à economia global US$ 6 trilhões até 2050 para cumprir o Acordo Climático de Paris — o acordo internacional entre quase 200 nações para combater a mudança climática — em comparação com os danos econômicos estimados pelo estudo em US$ 38 trilhões devido à mudança climática.