O que esperar da inteligência artificial em 2025

Fonte: BBC Brasil | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 04/01/2025 A inteligência artificial está marcando um momento definidor na história da tecnologia — e o ano de 2025 trará ainda mais surpresas. Não é fácil fazer uma previsão do que esperar, mas é possível destacar tendências e desafios que definem o futuro imediato da IA para o próximo ano. Entre eles, o desafio dos chamados “médico centauro” ou “professor centauro”, fundamental para quem está desenvolvendo inteligência artificial. A explosão da ciência baseada em IA A IA virou uma ferramenta fundamental para se enfrentar grandes desafios científicos. Áreas como saúde, astronomia e exploração espacial, neurociência ou mudanças climáticas, entre outras, vão se beneficiar ainda mais no futuro. O programa AlphaFold — desenvolvido pelo grupo Alphabet, do Google, e que ganhou o Prêmio Nobel em 2024 — determinou a estrutura tridimensional de 200 milhões de proteínas, praticamente todas as conhecidas. Seu desenvolvimento representa um avanço significativo na Biologia Molecular e na Medicina. Isso facilita a concepção de novos medicamentos e tratamentos. Em 2025, isso começará a acontecer — e com acesso gratuito ao AlphaFold para quem for desenvolver remédios e tratamentos. Já a rede ClimateNet utiliza redes neurais artificiais para realizar análises espaciais e temporais precisas de grandes volumes de dados climáticos, essenciais para compreender e mitigar o aquecimento global. A utilização do ClimateNet será essencial em 2025 para prever eventos climáticos extremos com maior precisão. Diagnósticos médicos e decisões jurídicas: o papel da IA A justiça e a Medicina são considerados campos de alto risco. Neles é mais urgente do que em qualquer outra área estabelecer sistemas para que os humanos tenham sempre a decisão final. Os especialistas em IA trabalham para garantir a confiança dos usuários, para que o sistema seja transparente, que proteja as pessoas e que os humanos estejam no centro das decisões. Aqui entra em jogo o desafio do “doutor centauro”. Centauros são modelos híbridos de algoritmo que combinam análise formal de máquina e intuição humana. Um “médico centauro + um sistema de IA” melhora as decisões que os humanos tomam por conta própria e que os sistemas de IA tomam por conta própria. O médico sempre será quem aperta o botão final; e o juiz quem determina se uma sentença é justa. A IA que tomará decisões no nosso lugar Agentes autônomos de IA baseados em modelos de linguagem são a meta para 2025 de grandes empresas de tecnologia como OpenAI (ChatGPT), Meta (LLaMA), Google (Gemini) ou Anthropic (Claude). Até agora, estes sistemas de IA fazem recomendações. Em 2025, no entanto, espera-se que eles tomem decisões por nós. Os agentes de IA realizarão ações personalizadas e precisas em tarefas que não sejam de alto risco, sempre ajustadas às necessidades e preferências do usuário. Por exemplo: comprar uma passagem de ônibus, atualizar a agenda, recomendar uma compra específica e executá-la. Eles também poderão responder nosso e-mail — tarefa que nos toma muito tempo diariamente. Nessa linha, a OpenAI lançou o AgentGPT, e o Google lançou o Gemini 2.0. Essas plataformas podem ser usadas para o desenvolvimento de agentes autônomos de IA. Por sua vez, a Anthropic propõe duas versões atualizadas de seu modelo de linguagem Claude: Haiku e Sonnet. O uso do nosso computador pela IA O programa Sonnet consegue usar um computador do mesmo jeito que uma pessoa. Isso significa que ele consegue mover o cursor, clicar em botões, digitar texto e navegar por telas. Ele também permite funcionalidade para automatizar a área de trabalho. Ele permite que os usuários concedam a Claude acesso e controle sobre certos aspectos de seus computadores pessoais. Esta capacidade apelidada de “uso do computador” poderá revolucionar a forma como automatizamos e gerimos as nossas tarefas diárias. No comércio eletrônico, agentes autônomos de IA poderão fazer uma compra no lugar do usuário. Eles prestarão assessoria na tomada de decisões de negócios, gerenciarão estoques automaticamente, trabalharão com fornecedores de todos os tipos, inclusive logísticos, para otimizar o processo de reabastecimento, atualizarão o status de envio até a geração de faturas, etc. No setor educacional, eles poderão customizar os planos de estudos dos alunos. Eles identificarão áreas para melhoria e sugerirão recursos de aprendizagem apropriados. Caminharemos em direção ao conceito de “professor centauro”, auxiliado por agentes de IA na educação. O botão ‘aprovar’ A noção de agentes autônomos levanta questões profundas sobre o conceito de “autonomia humana e controle humano”. O que significa realmente “autonomia”? Esses agentes de IA criarão a necessidade de pré-aprovação. Quais decisões permitiremos que estas entidades tomem sem a nossa aprovação direta (sem controle humano)? Enfrentamos um dilema crucial: saber quando é melhor ser “automático” na utilização de agentes autônomos de IA e quando é necessário tomar a decisão, ou seja, recorrer ao “controle humano” ou à “interação humano-IA”. O conceito de pré-aprovação vai ganhar grande relevância na utilização de agentes autônomos de IA. O pequeno ChatGPT no celular 2025 será o ano da expansão dos modelos de linguagem pequena e aberta (SLM). São modelos de linguagem que futuramente poderão ser instalados num dispositivo móvel, permitindo controlar o nosso telefone por voz de uma forma muito mais pessoal e inteligente do que com assistentes como a Siri. SLMs são compactos e mais eficientes, não requerem servidores massivos para serem usados. Estas são soluções de código aberto que podem ser treinadas para cenários específicos. Eles podem respeitar mais a privacidade do usuário e são perfeitos para uso em computadores e celulares de baixo custo. Eles têm potencial para adoção no nível empresarial. Isto será viável porque os SLMs terão um custo menor, mais transparência e, potencialmente, maior transparência e controle. Os SLMs permitirão integrar aplicações de recomendações médicas, de educação, de tradução automática, de resumo de textos ou de correção ortográfica e gramatical instantânea. Tudo isso em pequenos dispositivos sem a necessidade de conexão com a internet. Entre as suas importantes vantagens sociais, eles podem facilitar a utilização de modelos linguísticos na educação em áreas desfavorecidas. E podem melhorar o acesso a diagnósticos e recomendações com modelos de SLM de saúde especializados em áreas com recursos limitados. O
Reconhecimento facial, impressão digital, senha, PIN ou desenho: qual método de bloqueio deixa o celular mais seguro?

Fonte: G1 | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/ G1 Data: 16/12/2024 Especialistas avaliam a segurança das principais formas de bloqueio e explicam como usá-las corretamente; confira. Senhas longas e complexas e autenticação facial com sensor 3D são os métodos individualmente mais seguros para bloquear o celular, de acordo com especialistas consultados pelo g1. Confira abaixo como funcionam as principais formas de bloqueio de celular e qual a sua avaliação de ⭐ a ⭐⭐⭐, com base em informações obtidas junto a esses profissionais. Vale destacar que, apesar de terem métodos de bloqueio mais seguros que outros, a melhor estratégia é combinar mais de um método (veja ao final da reportagem). ⭐⭐⭐Senha alfanumérica complexa e longa É uma mistura de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos definida manualmente para desbloquear o celular. Se implementada da maneira correta, é considerada um dos métodos mais seguros de bloqueio. Para isso, a senha deve ser: ⭐⭐⭐Reconhecimento facial com sensor 3D Funciona a partir da captura e do armazenamento de um mapa único do rosto do usuário. O grau de segurança vai depender do tipo de sensor de captura de imagem usado pelo aparelho. ➡️Sensor 3D: é considerado muito seguro, porque capta não só a imagem, mas a profundidade do rosto. Isso faz com que ele consiga diferenciar uma pessoa de uma foto. ➡️Sensor 2D: só capta a imagem, por isso, é vulnerável a fraudes que usam fotos e vídeos. Como saber qual se o sensor da câmera do celular é 2D ou 3D? ➡️Consulte o site oficial do fabricante ou o manual do aparelho e procure por termos como “face ID” ou “sensor de profundidade”. “Esses são indícios de que a tecnologia 3D está presente”, explica Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira De Segurança Cibernética (Abraseci). “Muitos modelos premium, como iPhones a partir do X e alguns Android de ponta (ex.: Samsung Galaxy S22) oferecem essa funcionalidade”. ➡️Teste o reconhecimento facial com a luz apagada; se funcionar, provavelmente, tem sensor 3D. “A tecnologia 3D geralmente utiliza sensores infravermelhos, por isso, se ele funcionar mesmo sem luz, deve ser 3D”, justifica Kin. ⭐⭐Impressão digital O celular usa um sensor para ler a digital e transformá-la em um código, assim, quando o usuário tentar desbloquear o aparelho, ele vê se a digital confere com o código armazenado. É uma estratégia segura, mas pode ser fraudada a partir de cópias de digitais, que ficam em superfícies, como copos e maçanetas, por exemplo. ⭐PIN Costuma ser uma sequência de 4 ou 6 números definida pelo usuário e armazenada no aparelho. É pouco segura, porque pode ser facialmente observada e copiada por fraudadores. ⭐Desenho Nesse método, o usuário liga pontos na tela e constrói um desenho, que deve ser repetido para desbloquear o aparelho. “É considerado pouco seguro, especialmente porque as pessoas costumam usar os mesmos padrões de desenho, como em formato de ‘L’ ou ‘zigue-zague’, que podem ser adivinhados ou copiados com facilidade”, segundo o presidente da Abraseci. ✅Combinar mais de um método de bloqueio É a melhor forma de deixar o seu celular seguro, segundo Márcio Teixeira, membro do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). “Você pode configurar uma senha alfanumérica [com letras e números] complexa como bloqueio padrão do seu celular e deixar a autenticação facial como método adicional para caso você esqueça a senha, por exemplo”, descreve. Segundo ele, também é importante usar métodos de bloqueio diferentes para o celular e os aplicativos de bancos. “Assim, fica ainda mais difícil acessar esses dados”, diz.
Apesar de menos poluente, bioplástico deve ser reciclado, diz estudo

Fonte: CNN Brasil| Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/CNN Brasil Data: 25/11/2024 Pesquisa analisou impacto da produção de plástico a partir da cana-de-açúcar para suprir aumento da demanda global O Brasil tem potencial para substituir plásticos feitos a partir de derivados de combustíveis fósseis sem impactos relevantes no aumento de área cultivada, na perda de biodiversidade e sobre as reservas de água, desde que seja feita gestão cuidadosa da reciclagem. É o que mostra estudo pelo Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), publicado na revista científica Nature. A pesquisa avaliou cenários possíveis até 2050, cruzando dados de áreas agricultáveis que podem receber a cana como cultura alternativa a usos atuais e que não têm condições de ser exploradas continuamente, pelo desgaste a que levam o solo, como o pasto para gado. O modelo de substituição apresentaria impactos positivos em estoques de carbono, recursos hídricos e biodiversidade quando priorizada a utilização de áreas de pastagem degradadas, e utilizaria a cana-de-açúcar e a estrutura já estabelecida de usinas como ponto de partida. O artigo que resume a pesquisa diz que o melhor cenário possível considera utilizar 3,55 milhões de hectares sem impacto ambiental, para uma demanda global que pode chegar aos 22 milhões de hectares. As principais áreas candidatas estão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, região marcada por aumento das queimadas durante este ano, conforme levantamentos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Os pesquisadores consideraram a previsão de aumento de consumo de petróleo na produção de plásticos dos atuais 5% e 7% da produção total, com peso no patamar de 2% das emissões globais de GHG (gases de efeito estufa), para consumo de 20% do recurso e participação de 15% nas emissões de carbono global. Nessa situação há margem considerável para a ampliação da produção de polietileno de base biológica (bioPE). Esse componente existe hoje como insumo de laboratório a partir de algumas culturas, como a mandioca, a batata-doce e a fibra de coco, sendo a produção a partir da cana uma candidata forte, com pelo menos uma dúzia de universidades e empresas apresentando soluções. Há potencial para ser insumo chave em uma economia de baixo carbono, segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, Thayse Hernandes, doutora em planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade de Campinas e pesquisadora líder da área de Biodiversidade e Ecossistemas no CNPEM. Em entrevista à Agência Brasil, a pesquisadora detalhou algumas ressalvas necessárias nesse cenário. A principal diz respeito à necessidade de engajar governos locais no ciclo de reciclagem. O estudo usou o conceito de pegada de carbono para avaliar o potencial de redução de emissões, considerando o ciclo todo. As tecnologias de produção estão avançadas, segundo Hernandes, que ressalvou, porém, “o descarte desse plástico e o seu retorno a essa cadeia com o material reciclado. Por mais que seja de origem biológica, a principal vantagem dele vai ser estocar carbono e tirar carbono da atmosfera, mas o problema do plástico, lá no final do descarte, é que ele continua sendo o mesmo do plástico fóssil”, explicou. Ela lembrou que o bioPE, embora substitua o uso de petróleo com vantagens, não é biodegradável. “O grande gargalo é a coleta. É aquela tecnologia social mesmo, de organizar e evitar esse descarte irregular e irresponsável desse plástico, porque aí não tem jeito, ele vai chegar ao oceano e a gente não tem o que fazer com ele. Isso é uma questão de governança, por exemplo, das prefeituras, dos estados, do próprio governo federal. Por mais que se tenha um processo de reciclagem avançado, que o uso da terra esteja resolvido, vamos precisar desse esforço de coleta, ou a gente não conseguiria produzir de forma sustentável, teria que ter esses impactos negativos relacionados à produção”, explica a pesquisadora. Nos cenários em que essa questão da coleta não ganha eficiência, também considerados no estudo, a produção de bioPE disputa território com outras culturas, perde eficiência e pode levar a tensões em comunidades locais ou sobre áreas de proteção ambiental, além de impactos ainda mais severos ao clima.
Garantia de celular: qual é o prazo, o que cobre e como ela pode ser acionada

Fonte: G1| Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/G1 Data: 11/11/2024 Código de Defesa do Consumidor prevê garantia legal de 90 dias em caso de defeitos em produtos como smartphones, mas fabricantes podem ampliar esse prazo por conta própria. Falhas na fabricação de produtos como celulares e outros eletrônicos permitem acionar a garantia, em que o cliente não precisa pagar para resolver o problema. Mas qual é o prazo dessa garantia? O que ela cobre? E o que pode ser feito nesse tipo de situação? As regras aparecem no Código de Defesa do Consumidor, que prevê uma garantia legal em casos de defeitos. Para celulares (e outros produtos e serviços duráveis), a garantia legal é de 90 dias – para itens não duráveis, o prazo é de 30 dias. 📌 O que a garantia legal cobre? É possível usar a garantia de 90 dias se o produto estiver deteriorado, adulterado ou falsificado, bem como se for nocivo à saúde ou se estiver em desacordo com normas de fabricação, distribuição ou apresentação. São os chamados vícios no aparelho. 👉 No caso de “vícios aparentes ou de fácil constatação”, a garantia começa a contar na entrega do produto ou no término da execução do serviço. Para vícios ocultos, ela só passa a valer quando o problema é identificado. “O vício oculto é exatamente quando não se percebe, quando não consegue constatar, verificar [logo após a compra]. Ele é silencioso até um determinado momento”, explica o diretor de assuntos jurídicos do Procon-SP, Robson Campos. Se você identificar um defeito de fabricação no celular, acione os fornecedores (loja ou fabricante), que, inicialmente, devem tentar sanar o problema no prazo de 30 dias. Se isso não for possível, você tem o direito de decidir: E o prazo de garantia de 1 ano? Além da garantia legal de 90 dias, algumas fabricantes ampliam esse prazo por conta própria. É a chamada garantia contratual, que, para celulares, costuma ser de um ano. Esta garantia costuma seguir os moldes do que está previsto no Código de Defesa do Consumidor, mas é importante verificar documentos que a fabricante envia junto ao aparelho para entender o que ela abrange. Em geral, as empresas usam esses termos para informar o que a garantia contratual cobre e não cobre, além de orientações sobre o que fazer para acioná-la. “A partir do momento em que o fornecedor disponibiliza uma garantia contratual, essa que vem no manual junto do produto, tem que haver informações claras, detalhadas”, diz Campos, do Procon-SP. Como funciona a garantia estendida? Antes da comprar ser finalizada, algumas lojas oferecem uma garantia estendida, que aumenta o período da assistência e as situações em que ela pode ser acionada. Esse tipo de serviço é oferecido em um contrato separado. “A garantia estendida não substitui a garantia legal e a garantia contratual. É um produto específico, em que há uma remuneração específica para o aparelho ter um reparo, uma rede de assistência”, diz Campos. Posso me arrepender da compra? 👍 A lei prevê o direito de arrependimento, em que é possível devolver o produto e ter o dinheiro de volta até sete dias após a compra, mas isso só vale quando ela acontece fora do estabelecimento, como em compras feitas por internet ou pelo telefone.
Lixo nos oceanos pode ser visto do espaço com satélites

Fonte: CNN Brasil| Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/CNN Brasil Data: 05/11/2024 Nova ferramenta permite detectar plásticos no oceano a mais de 600 km de altura O lixo plástico espalhado nos oceanos pode ser visto do espaço depois que pesquisadores do Royal Melbourne Institute of Technology (RMIT), na Austrália, desenvolveram uma nova ferramenta de imagens de satélite. A tecnologia consegue detectar diferenças em como a areia, a água e os plásticos refletem a luz, tornando possível avistar o plástico a mais de 600 km de altura. Ela já está sendo usada para localizar as enormes quantidades de plástico flutuando no oceano – desde pequenos depósitos até gigantescas ilhas de lixo, como a Grande Mancha de Lixo do Pacífico, que tem três vezes o tamanho da França. O Índice de Resíduos Plásticos Encalhados, nome dado à fórmula matemática usada na ferramenta, permite detectar os locais que concentram plásticos nos oceanos, tornando mais fácil a elaboração de estratégias de remoção. No entanto, a tecnologia não funciona tão bem para detectar lixo na areia das praias, já que ele pode ficar escondido debaixo da terra. Atualmente, mais de 10 milhões de toneladas de lixo plástico vão parar nos oceanos todos os anos, podendo impactar severamente a vida selvagem e seus habitats. Se os plásticos não são removidos, eles se fragmentam ainda mais em micro e nanoplásticos, tornando sua retirada quase impossível. “Isso é incrivelmente emocionante, pois até agora não tínhamos uma ferramenta para detectar plásticos em ambientes costeiros do espaço”, disse Dra. Mariela Soto-Berelov, coautora do estudo. “A detecção é uma etapa fundamental necessária para entender onde os resíduos plásticos estão se acumulando e planejar operações de limpeza.”