Moradores iniciam projeto de horta comunitária e incentivam união entre os vizinhos no bairro Jardim das Rosas, em Presidente Prudente

Fonte: G1 | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/ G1 Data: 14/12/2024 Primeira ação contou com a limpeza do espaço e a demarcação do território utilizado. Se você ouvir a frase popular “a união faz a força” e conhecer o projeto da horta comunitária iniciado pelos moradores do bairro Jardim das Rosas, em Presidente Prudente (SP), talvez possa imaginar que o fundador deste pensamento possa ser um dos habitantes daquele local. No espaço, a população se juntou por uma causa social especial, a revitalização de uma praça, e agora, trabalham na limpeza e conservação da área. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Iniciada pelo casal Marcos Lopes Sakuma, de 46 anos, e Taisa Melissa dos Santos Parente Sakuma, de 45 anos, a iniciativa sustentável surgiu a partir das vivências e hábitos saudáveis realizadas pela família. “Somos praticantes da agricultura natural, que incentiva o consumo de alimentos sem agrotóxicos, fertilizantes…sem nenhuma outra intervenção, utilizando apenas a força do solo, que vai produzir o alimento saudável e que vai gerar energia para o ser humano, para que ele possa cumprir a sua missão na terra. Acreditamos muito nisso”, destacou Taisa. “Como praticamos essa cultura em nosso lar, temos diversas mudas em vasos, os meus filhos só comem produtos orgânicos, temos uma filosofia de vida diferente. Dessa forma, pensamos em trazer isso para os moradores do bairro também, afinal, por que não ter uma horta e ensinar os moradores a plantar e ter o prazer de mexer com a terra?”, explicou a moradora. A primeira ação da horta comunitária foi realizada no domingo (8), com os trabalhos de demarcação do território, limpeza e plantio de plantas que serão utilizadas como repelentes naturais, com o objetivo de afastar insetos e animais peçonhentos. “Pegamos uma praça com um solo totalmente compactado, rígido, com muita formiga, e começamos a trabalhar com a matéria orgânica, criando a caixa de compostagem. Resíduos de alimentos, cascas, ovos, todos esses produtos que os moradores jogam fora podem ser depositados na composteira, que vai entrar em decomposição e vai formar um solo nutritivo para que nós possamos fazer o plantio”, afirmou Taisa ao g1. A moradora contou que a próxima ação na horta está marcada para o mês de janeiro e, até 2025, a expectativa é de que o ambiente da praça fique propício para receber o plantio das mudas de hortaliças. Mudas e sementes 🌱 De acordo com Felipe Monteiro Carnellós, de 33 anos, integrante do projeto e ex-morador do Jardim das Rosas, as sementes e mudas que serão plantadas na horta foram adquiridas pelos próprios colaboradores, principalmente pelo casal organizador da ação e por uma voluntária especialista em agricultura e plantio. “Domingo houve o plantio de alguns alimentos, como maracujá e algumas hortaliças, mas a ideia é de aumentar a área e a diversidade dos alimentos após a terra estar fértil e recuperada. Foram plantadas algumas árvores frutíferas no entorno da praça também ”, destacou durante a entrevista ao g1. Ao ser questionado sobre o funcionamento prático da horta comunitária, Carnellós destacou que o objetivo é que todos os moradores possam colher os alimentos quando chegar o período da colheita, entretanto, também será necessário o auxílio dos participantes na preservação do local e no replantio das mudas. “Como o próprio nome sugere, a ideia é criar um ambiente coletivo, inclusivo e que esteja a disponibilidade de todos. Obviamente, alguns cuidados terão que ser tomados, mas como disse, o intuito é que todos aqueles que se sintam interessados possam ajudar no cuidado e que também possam usufruir dos alimentos ali cultivados”, salientou ao g1. Um legado para Presidente Prudente 🚩 Com a horta comunitária, os moradores pretendem fazer a diferença no bairro e estreitar os laços entre as pessoas, gerando mais comunicação, amizade e parceria. Carnellós compartilhou que o sentimento é de empolgação e orgulho em poder ajudar de alguma forma a melhorar o bairro no qual nasceu e foi criado. “Minha expectativa é que a horta sirva para promover a união dos moradores que residem no bairro Jardim das Rosas, bem como despertar o interesse na produção de alimentos orgânicos e saudáveis, servindo como exemplo e incentivo para o crescimento da iniciativa para outras localidades”, explicou. Para o voluntário Rubens Afonso, de 64 anos, a horta comunitária é sinônimo de inclusão, afeto com a terra e responsabilidade. “Para mim, a iniciativa promove conexão com os espaços públicos que precisam ser ocupados de forma funcional, e com pessoas, para que elas se sensibilizem com a natureza e com a produção em grupo. É uma forma de incluir outros tipos de cultura para juntar sonhos, esforços, dedicação, comunhão… Uma forma de amar, que contemple a união”, concluiu ao g1. Centro cultural 🎭 Além do incentivo aos moradores, a iniciativa faz parte de uma das várias ações que Taisa e Marcos já fizeram no espaço ao longo dos anos, como “Festa Julina” e torneio de bets. Conforme a organizadora, a praça do Jardim das Rosas se tornou um local de diversão e encontro de amigos, e o objetivo é que o espaço se torne um verdadeiro centro cultural. MENU Presidente Prudente e Região  Moradores iniciam projeto de horta comunitária e incentivam união entre os vizinhos no bairro Jardim das Rosas, em Presidente Prudente Primeira ação contou com a limpeza do espaço e a demarcação do território utilizado. Por Isabela Gomes, g1 Presidente Prudente 14/12/2024 06h00  Atualizado há 3 dias Moradores do Jardim das Rosas, em Presidente Prudente (SP), iniciaram horta comunitária — Foto: Cedida Se você ouvir a frase popular “a união faz a força” e conhecer o projeto da horta comunitária iniciado pelos moradores do bairro Jardim das Rosas, em Presidente Prudente (SP), talvez possa imaginar que o fundador deste pensamento possa ser um dos habitantes daquele local. No espaço, a população se juntou por uma causa social especial, a revitalização de uma praça, e agora, trabalham na limpeza e conservação da área. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Iniciada pelo casal Marcos Lopes Sakuma, de 46 anos, e Taisa Melissa dos Santos Parente Sakuma, de

2024 é o ano mais quente já visto na Terra, segundo observatório europeu

Fonte: G1 | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/ G1 Data: 09/12/2024 Segundo o observatório, o mês de novembro foi o mais quente já visto na Terra, superando o ano de 2023, que já tinha terminado com recordes. O ano de 2024 deve terminar como o ano mais quente já visto na Terra. A informação foi confirmada pelo centro europeu Copernicus nesta segunda-feira (9). 🔥 Novembro de 2024 foi o 16º mês, em um período de 17 meses, em que a temperatura média global da superfície do ar superou 1,5°C de diferença em relação aos níveis pré-industriais. O número é considerado pelos especialistas como limite para evitar consequências maiores para o clima e sobrevivência na Terra. Segundo o centro, após o registro, ainda que dezembro não tenha terminado, é difícil que a situação amenize. Com isso, o ano de 2024 deve ser o mais quente já vivido na terra desde o período pré-industrial, de 1850-1900. 🔥 Apesar da Terra ter registrado a temperatura limite, ela ainda não se tornou definitiva. Para isso, é necessário que esse número seja repetido em vários anos seguidos. No Brasil, o calor intenso levou o país a pior e mais extensa seca já registrada em sua história recente. A estiagem deixa milhões de pessoas afetadas, principalmente no Norte do país. A expectativa dos especialistas era de que com a chegada da estação chuvosa em outubro, a situação amenizasse, mas ela atrasou em várias áreas e em outras está abaixo da média. O reflexo disso é a terra ainda exposta nos rios no Norte do país e a pouca chuva que cai, seca mais rápido por causa do calor intenso. Além do avanço do fogo, que começa com queimadas ilegais, a maioria ligadas ao desmatamento, mas se espalha pela vegetação seca — como é o caso de Santarém, no Pará. Segundo a análise do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) em novembro cerca de 400 cidades no país enfrentavam a seca de extrema e severa. No entanto, a previsão para este mês é de que o número chegue a 1,6 mil cidades, afetando do Norte ao Sul do país. Para além da seca e do calor, a fervura também está trazendo força para eventos extremos. Chuvas como as que aconteceram no Rio Grande do Sul, por exemplo, são potencializadas por causa do aquecimento. Com o calor há mais vapor d’água na atmosfera, o que faz com que os volumes de chuva sejam maiores.