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Fiocruz volta a oferecer passeio de trenzinho a visitantes do Museu da Vida

Fonte: O Dia | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/ O Dia Data: 30/11/2024 Sustentável e com teto panorâmico, novo equipamento foi trazido de Portugal Rio – Os visitantes do Museu da Vida, que fica dentro da Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, já podem realizar novamente o tradicional passeio de trenzinho pelo campus da instituição. O serviço estava interrompido para troca do modelo da locomotiva. O novo equipamento, além de sustentável, por ser elétrico, é adequado para circular em espaços como o núcleo arquitetônico histórico da Fiocruz, onde há edificações tombadas. Para substituir o anterior, movido a diesel, menor e já no fim de sua vida útil, representantes da instituição foram a Portugal, de acordo com o site oficial do órgão, que é vinculado ao Ministério da Saúde. “Foi uma operação de imenso porte para que fosse possível realizar o nosso grande desejo de ter o trenzinho de volta. Temos muito orgulho de voltar com o nosso símbolo de uma forma sustentável, sem agredir o meio ambiente, acompanhando o compromisso da Fiocruz com as questões ambientais”, destaca a chefe do Museu da Vida Fiocruz, Ana Carolina Gonzalez. Foi dentro de um trem, aliás, que Oswaldo Cruz (1872-1917) conheceu Luiz Moraes Júnior (1868-1955), no início do século passado. No percurso para o trabalho, os dois seguiam a mesma direção. O cientista descia em Manguinhos, mas o arquiteto português seguia até a Penha, onde era responsável pelas obras de restauração da fachada da igreja mais famosa do bairro. Surgiu daí o convite para que Moraes Júnior projetasse o Pavilhão Mourisco, edifício que virou símbolo da instituição, hoje conhecido como Castelo da Fiocruz. Rotas mais extensas Presente desde o surgimento do Museu da Vida Fiocruz, há 25 anos, o Trenzinho da Ciência, em sua nova versão, tem teto panorâmico. Além disso, possui articulações que permitem que as curvas sejam feitas de forma mais suave, reduzindo o impacto no terreno. Segundo Gonzalez, além do circuito tradicional, que liga os espaços de visitação do Museu da Vida, como o trajeto entre o Castelo e o Borboletário, está em elaboração uma rota mais extensa, que vai ampliar as possibilidades de atividades culturais e educacionais do local. “Quem vê o campus de fora acha que a Fiocruz é exclusivamente o Castelo. Com o Trenzinho da Ciência, vamos fazer um novo circuito para que os nossos visitantes tenham uma ideia da variedade e da riqueza do que a nossa instituição faz. Vamos mostrar os diferentes prédios e o que eles significam, a unidade de produção de vacina, a escola, o hospital criado durante a pandemia de Covid-19. O trenzinho é um veículo real e simbólico para abrir cada vez mais a nossa instituição à população”, destaca a representante do espaço cultural. A entrada para o Museu da Vida é gratuito. O funcionamento é terça a sexta, das 9h às 16h30, e sábado, das 10h às 16h. Ao entrar na Fiocruz, é necessário apresentar um documento com foto na portaria. Após a etapa de identificação, basta dirijir-se ao Centro de Recepção, uma construção que lembra uma estação de trem e que fica bem próximo da portaria principal da Avenida Brasil. Mais informações estão disponíveis através do e-mail museudavida@fiocruz.br e do (21) 3865-2128. A Fiocruz fica na Avenida Brasil, 4365, em Manguinhos.

Cinema, circo e espetáculo de Natal são os destaques do final de semana no Rio

Fonte: R7| Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/R7 Data: 08/11/2024 O espetáculo “Conto do Natal – um Ballet de Dalal Alchcar” abre a temporada natalina na Cidade de Artes A décima edição do festival Varilux de Cinema Francês, tem exibição de filmes, palestras e obras em realidade virtual gratuitos, em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (08), sábado (09), e domingo (10). A partir deste final de semana, o Circo Vistok estará com o espetáculo “Magia do Cinema”, no Caxias Shopping, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com atrações nacionais e internacionais. O evento estará no local pela primeira vez. O espetáculo “Conto do Natal – um Ballet de Dalal Alchcar” abre a temporada natalina na Cidade de Artes, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, entre os dias 7 e 17 de novembro. Os ingressos são a partir de R$ 18.

“Arca de Noé”: conheça a maior e mais cara animação brasileira da história, que tem elenco estrelado

Fonte: CBN | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/CBN Data: 04/11/2024 Longa estreia nos cinemas no dia 7 de novembro e é inspirado nos poemas de Vinícius de Moraes. Quando ainda era vivo, o poeta Vinícius de Moraes sempre teve um sonho de fazer um álbum musicado de seus poemas clássicos infantis de “Arca de Noé”. Entre algumas das escritas famosas estão a de “A Casa”, “O Pato”, “O Leão” e “Corujinha”. O artista morreu em julho de 1980 e não teve a chance de ver, em outubro daquele mesmo ano, a recepção com o lançamento do álbum de suas canções, que se transformaram em icônicas para toda uma geração. Passados 30 anos do lançamento, já nos anos 2010, Suzana de Moraes, filha mais velha de Vinícius, teve a ideia de transformar esses poemas em um filme. Ela procurou, então, o cineasta Walter Salles com o projeto, que chamou imediatamente o diretor Sergio Machado, com quem trabalhou junto em “Central do Brasil”. “Uma coisa que o Walter notava é que eu sempre estava no set cercado de crianças. E aí lembro que ele falava ‘um dia você vai fazer um filme infantil’. Quando me chamaram, em um primeiro momento eu achei estranho, especialmente por trabalhar em um projeto que está no imaginário brasileiro há tantos anos. Mas quando conheci a Suzana, decidi que deveria fazer”, conta à CBN o diretor de “Cidade Baixa” e “Quincas Berro D’Água”. A trajetória foi longa. Isso porque não dava para “Arca de Noé” ser um projeto pequeno. Por isso, de forma imediata, ele foi pensado para ser uma animação, que era mais possível pelas possibilidades de financiamento e por ser destinado ao público infantil. Com isso em mente, Sergio começou a escrever o roteiro, chegando a contar com colaborações de Heloísa Périssé e Ingrid Guimarães ao longo dos anos. Com tudo escrito, ficou a dúvida de como seria a animação. Novamente, a grandiosidade tomou conta e houve uma parceria entre Brasil e Índia (a primeira da história no audiovisual), país que foi responsável por praticamente toda a realização dos desenhos. Além disso, a produtora dos Estados Unidos CMG também entrou no jogo, colaborando na parte de captação de recursos. O projeto é estimado em US$ 6 milhões (cerca de R$ 34 milhões), como relevado pela Gullane Filmes (produtora do filme) em um painel na Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. O valor tem um motivo bem específico: a complexidade na animação, que mistura elementos 3D e 2D, o que foi encarecendo ao longo do tempo. “É um filme que é um mega desafio técnico, uma coisa que só poderia realmente acontecer agora, especialmente pelo acesso a tecnologia. No total, foram mais de 1.500 pessoas envolvidas”, comenta o co-diretor Alois Di Leo, responsável diretamente pela parte da animação. Com o alto investimento, o longa busca quebrar um recorde que persiste desde 1982: a de ser a animação brasileira com mais público no cinema do país. O título ainda é de “As Aventuras da Turma da Mônica”, que levou 1,172 milhão de pessoas para as salas naquele ano. Aliás, apesar de animações americanas fazerem sucesso por aqui – “Divertida Mente 2” se tornou, em 2024, o filme mais visto no Brasil em todos os tempos, com mais de 20 milhões de ingressos comercializados -, as animações nacionais nunca tiveram uma constância com o grande público. O filme da criação de Maurício de Souza é o único que passou de um milhão de pessoas, por exemplo. A história da animação segue a base da trama bíblica da Arca de Noé, mas com algumas alterações. A principal delas são os protagonistas: os ratinhos Tom e Vini (uma referência a Tom Jobim e Vinícius de Moraes, assim como os mascotes da Olimpíada Rio 2016). Na proximidade de um grande dilúvio em que podem entrar na arca apenas um macho e uma fêmea, os dois tentam dar um jeito de sobreviver e entrarem juntos na arca, precisando ainda enfrentar o leão controlador Baruk. Em meio a isso, convivem com diversos outros animais e a busca por se manter um longo tempo no mar com pouca comida. Isso tudo recheado, é claro, das clássicas músicas. A escolha para a dupla principal foram de dois grandes nomes: Rodrigo Santoro como Vini e Marcelo Adnet como Tom. “Para mim, o maior desafio foi cantar em um tom que não era meu. Como minha voz é grave, tive que usar muita técnica para chegar nesse lugar. E, ao mesmo tempo, foi muito divertido porque foi um processo de muito improviso, especialmente com o Marcelo [Adnet]. A gente tinha muita liberdade para trabalhar, mas, ao mesmo tempo, com responsabilidade, porque estamos levando a obra do Vinícius para uma nova geração”, diz Santoro. De acordo com ele, o filme consegue dialogar tanto com os que já conhecem Vinícius de Moraes, como para as novas gerações, já que as músicas tem arranjos contemporâneos “para o público de hoje”. Adnet tem uma conexão direta com a música, inclusive enquanto compositor de escolas de samba. Ele destaca que, quando o poeta criou os textos de Arca de Noé, “o mundo não era feito para as crianças”. “Hoje em dia, uma criança tem um mundo, um mercado inteiro para ela, uma parcela da indústria. Então, assim, eu acho que o mundo é muito mais para a criança hoje. Então, fizemos com muito amor o filme para elas”. Ao todo, foi um processo de dois anos de dublagem e que envolveu idas e vindas e, como dito por Rodrigo Santoro, muita improvisação. Como com o vilão Baruk, feito por Lázaro Ramos, que recebia parte do material de Sérgio Machado antes de entrar no estúdio e foi criando a partir disso. A inspiração foi diretamente das telenovelas brasileiras, com Odorico Paraguaçu, escrito por Dias Gomes para “O Bem Amado”. “Quando chegou no dia, eu fiquei muito feliz, porque ele disse ‘vamos criar uma coisa nova juntos’ e fiquei extremamente animado”. O elenco de “Arca de Noé” ainda conta com Alice Braga, Gregório Duvivier, Julio Andrade, Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Eduardo

Após um ano de obras, Teatro João Caetano reabre nesta segunda-feira (4)

Fonte: CBN | Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet/CBN Data: 04/11/2024 Fundado em 1813, o Teatro João Caetano é o mais antigo do Rio de Janeiro. Ele reabre nesta segunda (4) com um show tributo a Michael Jackson. Após um ano de reformas, o mais antigo teatro do Rio reabre nesta segunda-feira (4) com um tributo ao Michael Jackson, apresentado pelo sósia Rodrigo Teaser nos dias quatro e cinco de novembro. A semana de reinauguração também vai contar com nomes como Teresa Cristina, Geraldo Azevedo, Adriana Calcanhoto e Os Garotin. Os shows acontecem entre os dias 6 e 9 de novembro e têm curadoria do jornalista, compositor e produtor musical Nelson Motta. Os ingressos vão ser vendidos a preços populares – sendo R$5 a inteira e R$2,50 a meia. A reabertura do João Caetano é parte de um pacote de obras que inclui a revitalização de 20 espaços culturais no estado. Com um investimento de R$70 milhões, o teatro passou por reformas importantes, como a atualização completa do sistema elétrico, que não era renovado desde a década de 1970. O presidente da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, Jackson Emerick, disse que, antes da reforma, o teatro não tinha segurança e conforto. “A missão da Funarj é oferecer palco ao artista e espetáculo à população do Rio de Janeiro. Mas para a gente fazer isso, é preciso ter segurança em primeiro lugar e conforto. O que estava acontecendo com o João Caetano? O João Caetano é um teatro de 211 anos, mas que tinha uma deficiência absurda na rede elétrica, que era da década de 70, e o ar-condicionado só estava operando na sua capacidade de 30%. Então, questão da elétrica, questão de segurança e questão do ar-condicionado, questão de conforto.” Além da reforma e das apresentações, a Funarj anunciou a volta do programa Fim de Tarde – que tem como objetivo proporcionar ao público shows ao vivo toda terça-feira, a partir das 18h30. Para Jackson, agora, o teatro está pronto para receber grandes espetáculos. “Ele está preparado para grandes espetáculos. Eu me lembro do ano passado que foi feito um pedido de pauta aqui de um espetáculo chamado Hadassa. E o Hadassa exige muita estrutura do teatro, nós tivemos que dispensar. Então a expectativa de a gente receber grandes espetáculos, o Teatro João Caetano está preparado, tem estrutura, não tem por que negar pauta para nenhum produtor de grande espetáculo. Fundado em 1813, o Teatro João Caetano é o mais antigo da cidade e vem ganhando espaço com as novas iniciativas da Prefeitura do Rio, como os programas Reviver Centro e Reviver Cultural.