O QUE É?
O câncer de mama é caracterizado pelo crescimento desordenado de células, determinando a formação de tumores malignos. É o tipo de câncer que possui a maior incidência e a maior mortalidade na população feminina em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. O diagnóstico precoce aumenta em mais de 90% o sucesso do tratamento.
SINTOMAS
Em estágios iniciais, o câncer de mama pode não apresentar sintomas, mas é muito importante ficar atenta a certos sinais, como:
INCHAÇO
PELE ENRUGADA OU COM DEPRESSÕES
DESCAMAÇÕES DA PELE AO REDOR DO MAMILO
SECREÇÃO ESPONTÂNEA E ALTERAÇÕES NO MAMILO
IMPORTANTE!
Essas indicações devem sempre ser investigadas, porém podem estar relacionadas a doenças benignas da mama.
FATORES DE RISCO
Não existe uma causa única para o câncer de mama e sim alguns fatores que podem aumentar o risco da doença, como:
- Idade: mulheres após os 50 anos são mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença.
- Primeira gravidez após os 30 anos ou não ter tido filhos.
- Fumar e consumir álcool em excesso.
- Primeira menstruação antes dos 12 anos de idade e/ou menopausa após 55.
- Sobrepeso ou obesidade.
- Não praticar atividade física regularmente.
- Exposição frequente a raio-X.
- Histórico familiar de câncer de mama e/ou ovário em parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tenham tido a doença antes dos 50 anos.
- Fazer uso de terapia de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por tempo prolongado.
O que você pode fazer para reduzir os riscos?
- Ter uma alimentação saudável, ingerindo verduras, legumes, frutas, proteínas, carboidratos e cereais, além da ingestão de muito líquido, como água, suco e outros.
- Manter o peso em níveis adequados.
- Praticar exercícios físicos regularmente.
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
ATENÇÃO!
Mulheres com histórico familiar e/ou histórico pessoal de câncer de mama necessitam de avaliação e acompanhamento individualizado.
PREVENÇÃO
O câncer de mama pode ser detectado na fase inicial, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.
Para isso, é importante que todas as mulheres, independentemente da idade, sejam estimuladas a conhecer o próprio corpo. Assim, será possível identificar, de maneira mais rápida, o que é e o que não é normal durante o autoexame das mamas.
Fique ligada!
As evidências científicas apontam que a realização de mamografias de rotina (exame realizado quando não há sinais/sintomas suspeitos de câncer de mama nem história familiar que justifique a investigação) fora da faixa etária de 50 a 69 anos expõe as mulheres à radiação desnecessária e pode, ainda, levar a intervenções/procedimentos que não trazem benefício à saúde.
Você Sabia?
Amamentar, além de ser proteção para o bebê, diminui o risco da mãe ter câncer de mama. Enquanto o bebê suga o leite, o movimento promove uma espécie de esfoliação do tecido mamário. Assim, se houver células agredidas, elas são eliminadas e renovadas. Quando termina a lactação, várias células se autodestroem, dentre elas algumas que poderiam ter lesões no material genético. Outro benefício é que as taxas de determinados hormônios, que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer, diminuem durante o período de aleitamento.
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