Teorias estão sendo alinhadas de forma a explicar o funcionamento de nosso cérebro. O que filósofos e estudiosos do assunto vêm dizendo, de longa data (400 a.C., Platão), não é mais uma contradição com o que dizem os neurocientistas. Esta parte da ciência ganhou tanto foco, que provocou ação política do mais alto nível: em abril de 1997, quando Hilary Clinton patrocinou, na Casa Branca, encontro científico que discutiu, por vários dias, as novas descobertas.
Estudos mostram que, como parte de um corpo, o cérebro está sujeito ao exercício. Tal como um conjunto de músculos, ele responde à falta de uso, permanecendo vital ou se deteriorando, o que indica a necessidade de treinamento. Há uma centena de bilhões de neurônios em um único ser humano, e cada um deles está conectado a outro por ramificações conhecidas como axônios e dendritos. Cientistas ingleses afirmam que pessoas submetidas a exercícios mentais aumentaram o tamanho e o número de conexões de dendritos, a quantidade de neurônios e que, alguma forma, o cérebro delas cresceu. Como? Alimentação combinada com exercícios aeróbicos e mentais.
Qualquer exercício aeróbico é indicado, mas se você não sabe ou não tem onde nadar, se não tem condições físicas para correr, jogar futebol, tênis ou fazer musculação, caminhe. A atividade física oxigena o cérebro. Faça exercícios mentais para aumentar as conexões neurais. Você pode, por exemplo, memorizar listas de compras; somar o preço dos artigos que estão no carrinho, enquanto espera na fila; ler; andar de costa; escovar os dentes com a mão esquerda; vestir-se de olhos fechados; resolver palavras cruzadas ou jogar algo em que você tenha de parar para pensar e, principalmente, obrigue você a aprender qualquer coisa, como informática, uma língua diferente, música, culinária, jardinagem etc. Isto forçará a inserção de novos neurônios no circuito e milhares e milhares de novas conexões serão criadas.
Autor : Douglas Leonardo
Vice-Presidente Atividades Sociais