Veículo: Valor Econômico | Página: Online| Seção: Notícias | Imagem: Reprodução Internet | Data: 14/09/21
- Banco do Brasil capta US$ 750 em emissão de bonds;
- De acordo com BB, os recursos serão para recomprar outros bonds;
- Os bonds emitidos possuem prazo de 5 anos e yields de 3,25%.
O Banco do Brasil (BBAS3) captou US$ 750 milhões em uma emissão de um bônus e dólar, com prazo de cinco anos. Os bonds possuem um yields de 3,25%, abaixo da orientação inicial que ficava em 3,625%. A demanda ficou próxima de US$ 3 milhões, segundo o Valor Econômico.
De acordo com o Banco do Brasil os recursos serão para recomprar outros bonds, com vencimento em 2022, 2023 e também 2024. A agência de classificação de risco de crédito norte-americana Moody’s atribuiu um rating “Ba2” à emissão e a Fitch “BB-”. Toda a operação foi coordenada pelos bancos UBS, Bank of America, HSBC, BTG e Santander.
Além disso, como frisa o Valor Econômico, a prioridade de recompra de bonds é o para 2022 com cupom de 3,875%, que soma US$ 1,808 bilhão em circulação. Dessa forma, o Banco do Brasil pagará R$ 1.005,10 para cada US$ 1.000, com a adição de um prêmio de US$ 30 para adesão antecipada.
O segundo trimestre do BB
Durante o primeiro trimestre de 2021, a instituição somou um lucro líquido ajustado de R$ 4,913 bilhões. Dessa forma, houve um crescimento de 44,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o retorno sobre o patrimônio líquido do banco melhorou, saindo de 12,1% do trimestre passado para 15,1%.
De acordo com a instituição, esse resultado se deve a quatro motivos, são eles: (i) crescimento do crédito; (ii) redução das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa; (iii) desempenho positivo das receitas de prestação de serviços e da margem financeira; e (iv) pelo melhor controle das despesas administrativas.
Conforme os dados do Banco do Brasil, sua carteira de crédito ampliada somou R$ 758,3 bilhões no período. Portanto, houve uma alta de 4,5% em relação ao primeiro trimestre de 2020. Por fim, vale destacar que a inadimplência superior a 90 dias atingiu 1,95%. Saiba mais clicando aqui.