A falta de vitamina D aumenta a chance de osteoporose, causa amolecimento dos ossos em adultos e raquitismo nas crianças.
O sol é responsável por 90% da produção de vitamina D que o nosso organismo precisa. Mas será que todo mundo tem que tomar suplemento? Para tirar as dúvidas, o Bem Estar desta terça-feira (9) conversou com a endocrinologista Marize Lazaretti e o consultor e ginecologista José Bento. Por que comer alimentos ricos em vitamina D não supre a deficiência?
A vitamina D tem múltiplas funções. As mais reconhecidas são no sistema musculoesquelético. Ela é importante para absorver o cálcio da dieta no intestino, para regular o cálcio no sangue e mineralizar o osso – deixá-lo mais duro.
A falta dela aumenta a chance de osteoporose, causa amolecimento dos ossos em adultos e raquitismo nas crianças. É importante monitorar a vitamina D porque a deficiência dela só será percebida quando já estiver avançada. A pessoa sente fraqueza muscular e dor nos ossos. Antes disso, não há sintomas.
Deficiência e produção
O nível de vitamina D será proporcional à exposição solar. Se você não se expõe ao sol frequentemente, não faz caminhada ao ar livre, não usa roupas abertas, muito provavelmente você tem deficiência de vitamina D. Estão no grupo de risco pessoas que fizeram a bariátrica, pessoas com doenças crônicas que dão inflamação e idosos.
A alimentação não é considerada uma fonte de vitamina D porque não faz parte da dieta dos brasileiros. A fontes são: peixes gordurosos (salmão, cavala, atum, sardinha), cogumelos cultivados no sol e óleo de peixe. Teríamos que comer muito peixe diariamente para atingir a quantidade necessária.