A necessidade de uma nova forma de custeio para a CASSI foi um dos destaques na apresentação dos resultados da Instituição na sexta-feira, 9 de agosto, no Rio de Janeiro. Após conhecer a projeção para os próximos meses, e para 2020, com redução de R$ 550 milhões em receitas, associados e Diretoria falaram sobre essa necessidade, como forma de resolver o problema econômico-financeiro da CASSI.
Essa também é a alternativa para que a Caixa de Assistência consiga apresentar um programa de saneamento com ações efetivas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), solicitação provável do órgão regulador após 90 dias da direção fiscal instaurada em julho, informou o presidente Dênis Corrêa. Ao falar das ações em andamento e das outras medidas de gestão planejadas para melhorar fluxo de caixa, ele reforçou que elas não serão suficientes para atender à expectativa do órgão regulador.
O aposentado Lauro Sander definiu a situação apresentada como “muito delicada.” “Encontrar uma solução não é papel da ANS. É um problema nosso e temos de achar uma alternativa para isso”, disse. “Espero que todos que assistiram tenham observado a situação da CASSI e vejam o quanto é importante se conscientizarem de que a solução para o saneamento depende de nós”, falou a aposentada Leila Penha. A também aposentada e coordenadora do Conselho de Usuários da CASSI no estado, Regina Marçal, definiu como “preocupante” o cenário apresentado, porém se declarou otimista quanto à resolução do problema econômico-financeiro da CASSI.
330 associados participaram da apresentação no Rio de Janeiro
Fonte: CASSI